Eventual chumbo "não obriga à dissolução da AR nem a eleições", afirma BE
O BE defendeu hoje que uma eventual rejeição do Orçamento do Estado "não tem como efeito obrigatório a dissolução do Parlamento e a marcação de eleições", insistindo na disponibilidade negocial caso o Governo "deixe a posição de intransigência".
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Política OE2022
Fonte oficial do BE adiantou à agência Lusa esta posição do partido depois da reunião com o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, que está esta tarde a reunir-se com os vários líderes parlamentares para ouvir a sua opinião sobre a condução dos trabalhos, caso seja 'chumbada' na quarta-feira a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
"Para o Bloco de Esquerda uma eventual rejeição do Orçamento do Estado não tem como efeito obrigatório a dissolução do Parlamento e a marcação de eleições", referiu a mesma fonte.
De acordo com os bloquistas, até ao momento da votação na generalidade, marcada para quarta-feira, "o Bloco de Esquerda está disponível para que o Governo deixe a posição de intransigência", uma ideia que disseram ter transmitido a Ferro Rodrigues.
Numa nota, o presidente da Assembleia da República informou que vai iria estar ausente do plenário a partir das 16:30, durante o primeiro dia do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022.
O presidente do parlamento justificou que convidou "os líderes parlamentares a exprimirem, em encontros individuais, a sua opinião sobre a condução dos trabalhos parlamentares no caso da não aprovação da proposta do Orçamento do Estado", prevendo regressar à sessão plenária antes do seu término.
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