"Eleições antecipadas podem não resolver nada e ficar tudo na mesma"
Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.
© Joaquim Jorge
Política Artigo de opinião
"Ainda não é certo que aconteça, mas é quase certo que não haja outra saída. Eleições antecipadas e o Governo de António Costa cai.
A verdade é que Pedro Passos Coelho está vingado. Foi mais fácil o PS juntar-se ao PCP e BE para derrubar Passos Coelho, do que agora se entenderem no OE 2022.
Tudo que nasce torto, um dia, acaba torto.
O mais paradoxal disto tudo é que ninguém ou quase ninguém quer despoletar uma crise, que leve a eleições antecipadas no ano que vem dinheiro a rodos do PRR ( Plano de Recuperação e Resiliência) da União Europeia
Como dizia S. Agostinho, 'procurava saber de onde vinha o mal e não via claro', estas palavras encaixam perfeitamente no momento atual político português.
Está tudo muito confuso, em mudança. Já não sei o que me surpreende mais, este desconserto ou a falta de capacidade e desconhecimento para lidar com o desconserto?
O PSD que pode ser um beneficiário teórico desta crise política, atualmente, vive em tensão pelo processo de eleição de seu próximo líder. O CDS idem.
O desastre que nos assola vem da nossa frágil economia e do esgotamento de podermos continuar a consumir a níveis insuportáveis. Todavia não explica tudo, nós não aprendemos a nadar contra a corrente, andamos sempre agarrados a troncos e saltamos de tronco em tronco para não nos afogarmos."
Novas eleições antecipadas podem não resolver nada e ficar tudo na mesma.
É preciso atender a que António Costa é um 'animal político' e pode muito bem renascer das cinzas. Rui Rio tem sete vidas, mas António Costa é um adamastor."
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