CNE notifica presidente da Amadora para remover publicidade institucional
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) notificou a Câmara da Amadora e a sua presidente, Carla Tavares, para, em 48 horas, remover ou ocultar os `outdoors´ com publicidade institucional proibida, informou a candidatura liderada por Suzana Garcia.
© Global Imagens
Política CNE
Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a candidatura às autárquicas "Dar Voz à Amadora", encabeçada pela advogada Suzana Garcia e apoiada por PSD e CDS/PP, dá nota da advertência contida numa deliberação da CNE dirigida à Câmara Municipal da Amadora e à sua presidente, Carla Tavares, em que se abre procedimento contraordenacional contra a presidente da autarquia, por violação da lei que regula a propaganda eleitoral através de meios de publicidade comercial.
A nota da candidatura da ex-comentadora da TVI alude ainda à decisão da CNE de notificar a presidente da Câmara Municipal da Amadora para "promover, no prazo de 48 horas, a remoção ou a total ocultação dos outdoors que contêm publicidade institucional proibida, sob pena de incorrer na prática de um crime de desobediência".
Transcrevendo o documento da CNE, a candidatura de Suzana Garcia refere também que a entidade recomenda à atual presidente da autarquia que "se abstenha de mencionar o cargo público que exerce no material de propaganda que venha a disponibilizar, devendo remover essa informação da sua página pessoal na rede social Facebook, por forma a separar claramente as suas esferas pessoal e institucional".
Segundo a candidatura de Suzana Garcia, a presidente da edilidade foi igualmente notificada para "eliminar, no prazo de 48 horas, os excertos que extravasam o conteúdo meramente informativo que constam da notícia publicada na página da Internet da autarquia, datada de 27 de julho de 2021, às 12;28, sobre o novo local de registos da Amadora, sob pena de incorrer na prática de um crime de desobediência"
A CNE - citada pela candidatura "Dar Voz à Amadoea" - decidiu ainda advertir a autarca da Amadora que "se abstenha de, no futuro e até ao final do período eleitoral, realizar publicidade institucional proibida, independentemente dos meios ou suportes em que a faça, relativamente a quaisquer atos, programas, obras ou serviços, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública".
A deliberação da CNE esclarece que as publicações autárquicas em período eleitoral devem balizar-se pelas diretrizes da respetiva nota informativa da CNE sobre o assunto, de 18 de fevereiro de 2021, desde logo, respeitando a cadência regular da sua periodicidade e ter um conteúdo objetivo, devendo a divulgação de qualquer evento cingir-se ao conteúdo factual estritamente necessário.
Desta deliberação da CNE cabe recurso para o Tribunal Constitucional, a interpor no prazo de um dia.
As eleições autárquicas estão agendadas para 26 de setembro.
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