Artur Lima, citado em nota do gabinete de imprensa do executivo açoriano, que esteve hoje presente na inauguração da Casa dos Açores na Madeira, declarou que "este é mais um passo seguro que se dá numa lógica de contínuo aprofundamento da relação entre os Açores e a Madeira".
Para o governante, o aprofundamento desta relação "é um imperativo, na medida em que resultará na defesa conjunta das autonomias regionais e dos interesses comuns das duas regiões".
"É pela união de esforços que teremos a garantia de que a voz autonómica será mais ouvida nos diferentes fóruns", afirmou.
O vice-presidente do executivo açoriano comprometeu-se a "contribuir para a promoção do papel aglutinador que a Casa dos Açores na Madeira deve ter e terá".
Artur Lima indicou que o apoio se fará sentir "desde logo, pela via do apoio financeiro anual que é atribuído a todas as Casas dos Açores e pela disponibilidade em cooperar ativamente no desenvolvimento das suas iniciativas".
Para o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, a Casa dos Açores na Madeira, apesar de ser a "mais recente das 16 casas dos Açores, não é a menos importante", na medida em que "tem a importância especial de erguer a bandeira dos Açores no arquipélago irmão".
Artur Lima lembrou que no final de 2019, foi criada, no Funchal, a Casa dos Açores na Madeira, referindo que "agora" se procedeu à "inauguração oficial da sua sede social, que será certamente determinante para a dinamização das suas atividades e, portanto, para a melhor prossecução da sua missão".
O governante homenageou os primeiros órgãos sociais da Casa dos Açores na Madeira, "nas pessoas do presidente da direção, Carlos Madruga da Costa, do presidente da Assembleia Geral, Paulo Sousa, e da presidente do Conselho Fiscal, Andrea Jacob", salientando que "da parte do Governo Regional dos Açores, podem contar com uma colaboração franca e leal".
Madeira e Açores beneficiam ambas de um estatuto político e administrativo que lhes permite ter órgãos próprios de governo [executivo e parlamento], contemplados na Constituição portuguesa, sendo regiões ultraperiféricas da União Europeia.