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Rosário Farmhouse encabeça lista de Medina à Assembleia Municipal

A presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens, Rosário Farmhouse, encabeça a lista da coligação PS/Livre à Assembleia Municipal de Lisboa nas autárquicas deste ano, como independente, anunciou hoje a candidatura liderada por Fernando Medina.

Rosário Farmhouse encabeça lista de Medina à Assembleia Municipal
Notícias ao Minuto

23:18 - 22/07/21 por Lusa

Política Autárquicas

Já na lista de candidatos à vereação da câmara, depois de Medina, o socialista que se recandidata a liderar a autarquia, surge a arquiteta e professora universitária Inês Lobo, uma independente, enquanto o historiador Rui Tavares, o candidato do Livre, está no quinto lugar.

Rosário Farmhouse dirigiu o Serviço Jesuíta aos Refugiados de Portugal, foi alta comissária para a Imigração e o Diálogo Intercultural de 2008 a 2014 e preside à Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e Jovens desde novembro de 2017.

Os candidatos nas autárquicas de 26 de setembro do movimento Mais Lisboa, que junta a coligação PS/Livre e as associações Lisboa é Muita Gente e Cidadãos por Lisboa, foram hoje apresentados publicamente por Fernando Medina, que destacou "a paridade absoluta entre homens e mulheres" de todas as listas.

"Qualquer que seja o resultado desta coligação (...) teremos sempre assegurada a paridade na governação da cidade de Lisboa", sublinhou, numa referência específica à lista de candidatos a vereadores, onde "a paridade está assegurada em todos os lugares elegíveis", naquilo que disse ser um "marco" do movimento Mais Lisboa.

Ainda na lista para a câmara, Medina destacou que, nos 10 primeiros nomes, estão três militantes do PS, um do Livre e seis independentes, o que considerou ser outra "marca deste projeto", que "ultrapassa muito as fronteiras do PS".

"É um grande movimento político destinado a fazermos continuar a avançar a cidade no sentido de uma cidade mais verde, com mais habitação acessível, com mais transporte público de qualidade, com espaço público de qualidade para todos. No fundo, uma cidade mais sustentável, mais inclusiva, mais democrática", afirmou, numa intervenção em que lembrou que o PS assinou os primeiros acordos com outros movimentos para governar a cidade em 2007, mantendo-se à frente da autarquia desde esse ano.

O PS assinou esta semana o acordo de coligação com o Livre para a candidatura a Lisboa, garantindo a Rui Tavares, se for eleito, o lugar de vereador com o pelouro da Cultura, Ciência, Conhecimento e Direitos Humanos.

Também esta semana voltou a assinar acordos com os movimentos de independentes Cidadãos por Lisboa - da vereadora Paula Marques, que integra de novo a lista de candidatos à câmara - e Lisboa é Muita Gente, de José Sá Fernandes, que não se recandidata.

Nos 12 nomes da lista de candidatos a vereadores, oito são novos e, além de Medina e Paula Marques, recandidatam-se os vereadores João Paulo Saraiva e Miguel Gaspar.

Nas juntas de freguesia, são recandidatos 15 dos atuais presidentes socialistas. O PS está hoje à frente de 19 das 24 juntas da cidade.

No final da apresentação dos candidatos, num parque em São Domingos de Benfica, Medina foi questionado por jornalistas sobre os festejos do campeonato do Sporting, mas disse não ter nada a acrescentar ao que afirmou há dois meses, logo após as celebrações nas ruas da cidade, que motivaram críticas por ocorrerem num momento de restrições por causa da pandemia da covid-19.

A Câmara de Lisboa é atualmente composta por oito eleitos pelo PS (incluindo dos Cidadãos por Lisboa e do Lisboa é Muita Gente), um do BE (que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas), quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU.

Na corrida à presidência da autarquia foram até agora anunciadas as candidaturas de Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (CDU), Bruno Horta Soares (IL), Nuno Graciano (Chega), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt) e João Patrocínio (Ergue-te).

Medina está à frente da câmara desde 2015, quando sucedeu ao agora primeiro-ministro, António Costa.

Leia Também: Medina garante que acordo com Livre resulta de vontade genuína de agregar

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