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Medina garante que acordo com Livre resulta de vontade genuína de agregar

O cabeça de lista da coligação PS/Livre à Câmara de Lisboa, Fernando Medina, defendeu que o acordo hoje firmado para as próximas eleições autárquicas não resulta de "uma necessidade" de conjuntura, mas de uma "vontade genuína" de agregar.

Medina garante que acordo com Livre resulta de vontade genuína de agregar
Notícias ao Minuto

15:20 - 19/07/21 por Lusa

Política PS/Livre

PS e Livre assinaram hoje o acordo de coligação para as próximas eleições autárquicas, agendadas para 26 de setembro, depois de ter sido anunciado no domingo que estas duas forças políticas concorreriam juntas.

Na apresentação e assinatura do acordo -- que decorreu na estação Sul e Sueste - o socialista Fernando Medina frisou que esta candidatura pretende prosseguir o caminho que "tem vindo a ser construído ao longo dos últimos anos".

Esse caminho passa por uma "cidade mais verde", com "mais habitações [a preços] acessíveis", mais sustentável e com "melhores serviços de saúde", destacou o atual presidente da Câmara de Lisboa e recandidato à liderança da autarquia da capital, que preside desde 2015.

"Esta política distingue-se muito de outras visões políticas que, ao invés de valorizarem o SNS [Serviço Nacional de Saúde], os centros de saúde públicos, o investimento na rede hospitalar pública, simplesmente entendem que a medida para a saúde é seguros de saúde, com uma certa privatização do sistema de saúde", declarou, aludindo à medida anunciada na quarta-feira pelo candidato do PSD, Carlos Moedas.

"Nós apostamos no caminho oposto", vincou Fernando Medina, defendendo que a pandemia de covid-19 veio mostrar "a importância de um SNS de qualidade na cidade de Lisboa".

Para o candidato socialista, "a segunda condição para o sucesso da cidade" está na capacidade de a sua candidatura continuar "a unir, a juntar, a agregar".

"Este não é um acordo de quem tem necessidade de conjuntura. Este é um acordo de quem tem uma vontade genuína de se agregar, de se juntar", realçou, acrescentando que a associação política Cidadãos por Lisboa e o movimento Lisboa é Muita Gente também vão integrar as listas da coligação "Mais Lisboa" que junta PS e Livre.

Em caso de vitória, o historiador Rui Tavares (Livre) vai integrar o futuro executivo municipal como vereador da Cultura, Ciência, Conhecimento e Direitos Humanos, conforme já fora anunciado no domingo.

Rui Tavares sublinhou hoje que "para concretizar uma ideia" para Lisboa é preciso "muita gente", transmitir "ideias uns para os outros" e partilhá-las.

"Nós somos os guardadores desta cidade temporariamente e a nossa obrigação e deixá-la melhor do que a encontrámos", afirmou o candidato do Livre.

A Câmara de Lisboa é atualmente composta por oito eleitos pelo PS (incluindo dos Cidadãos por Lisboa e do Lisboa é Muita Gente), um do BE (que tem um acordo de governação do concelho com os socialistas), quatro do CDS-PP, dois do PSD e dois da CDU.

Na corrida à presidência da autarquia foram até agora anunciadas as candidaturas de Fernando Medina (coligação PS/Livre), Carlos Moedas (coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT/Aliança), João Ferreira (CDU), Bruno Horta Soares (IL), Nuno Graciano (Chega), Beatriz Gomes Dias (BE), Manuela Gonzaga (PAN), Tiago Matos Gomes (Volt) e João Patrocínio (Ergue-te).

As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.

Leia Também: PS/Livre. "Não é um acordo de necessidade, é um acordo de vontade"

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