Autárquicas. PSD e CDS-PP avançam com coligação em Gondomar

PSD e CDS-PP formalizam no sábado uma coligação para a candidatura em Gondomar, distrito do Porto, às eleições autárquicas deste ano, para "constituir uma alternativa de poder" e "retirar o concelho da estagnação", foi hoje revelado.

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Lusa
13/05/2021 19:35 ‧ 13/05/2021 por Lusa

Política

Autárquicas

Em causa está a candidatura do líder da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Jorge Ascenção, à Câmara de Gondomar, no distrito do Porto.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da concelhia do PSD de Gondomar, Germana Rocha, referiu que este acordo visa "constituir uma alternativa de poder em Gondomar", posição assumida também pelo presidente da concelhia do CDS-PP, Pedro Carvalho, que acrescentou que "o objetivo comum destes partidos é reposicionar o concelho no Grande Porto".

"[A coligação] acontece porque temos um objetivo em comum que é combater o socialismo em Gondomar, na Câmara, na Assembleia e nas Juntas de Freguesia", disse Germana Rocha, acrescentando que o objetivo é "fazer de Gondomar uma referência da Área Metropolitana do Porto (AMP)".

"Estamos a conjugar esforços nesse sentido para que Gondomar não continue na cauda da AMP e não seja o dormitório da AMP", sintetizou.

Pedro Carvalho recordou que este é um "acordo histórico" entre PSD e CDS-PP porque já se repete desde as eleições autárquicas de 2005, "o que mostra o bom relacionamento institucional e que os objetivos são comuns".

"Gondomar é um concelho com debilidades. O concelho está estagnado nas questões desenvolvimento socioeconómicas e até regrediu do ponto de vista ambiental", observou.

Para o responsável, "Gondomar é conhecido no Grande Porto por ser um concelho dormitório, tem das taxas de IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] mais altas do distrito do Porto, tarifas da água que têm de ser revistas e negociadas e acontecem regularmente descargas nos rios que prejudicam o concelho".

À Lusa, o líder do CDS-PP de Gondomar acrescentou como preocupações "a ausência de políticas para captação de mais empregos", bem como de uma "política fiscal de fixação de empresas e pessoas" e acrescentou às prioridades os transportes e a infraestruturação das freguesias.

"Há freguesias descuradas pelo atual executivo que investe em uma ou duas e esquece as restantes. Mas não há gondomarenses de primeira nem de segunda", concluiu.

A Câmara de Gondomar é liderada por maioria pelo PS que, em 2017, elegeu seis vereadores, aos quais se somam dois eleitos pelo movimento independente de Valentim Loureiro, dois da CDU e um do PSD.

Além do candidato do PSD/CDS-PP, são já conhecidas as candidaturas à presidência da Câmara de Gondomar do atual presidente, Marco Martins, pelo PS, da professora Cristina Coelho, pela CDU, e do médico especialista em Neurologia e Medicina Intensiva Bruno Maia, pelo Bloco de Esquerda.

As eleições autárquicas têm de ser marcadas pelo Governo para entre 22 de setembro e 14 de outubro.

Em Portugal há 308 municípios (278 no continente, 19 nos Açores e 11 na Madeira), e 3.092 juntas de freguesia (2.882 no continente, 156 nos Açores e 54 na Madeira).

Leia Também: Autárquicas: Professora Cristina Coelho candidata da CDU a Gondomar

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