"Estou farto desta política de 'ioió': abre/fecha; sobe/desce; sai/fica; posso/não posso; sim/não.
É preferível esperar mais algum tempo e quando voltarmos à antiga normalidade, que nunca será igual, seja de vez.
Para isso, é preciso cada vez mais pessoas serem vacinadas, até 70% da população. Mas, como já nos apercebemos, o processo de vacinação está atrasado.
O governo de António Costa não deve, não pode criar falsas expectativas. Não sabe, está calado, é o melhor.
Li atentamente a entrevista de Bill Gates, no El Pais, e daqui a 18 meses as coisas estarão mais calmas e totalmente controladas.
Não se iludam! O governo que não invente, evite aproveitamento político e ser agradável. Esperemos que tenha aprendido com os seus recentes erros.
Não vale a pena pedir desculpas, as desculpas evitam-se. Errar uma vez é humano, duas é burrice, três não sei que diga!
Por mim, tinha dispensado o Natal, pelo que me apercebo não vamos ter Páscoa e convém começar a pensar que este ano não vamos ter férias.
Prefiro abdicar de pequenas coisas que gosto na vida, como não poder tomar o pequeno-almoço no café e ler o jornal, falar com amigos, jantar fora e sair quando me apetece.
Para que quando se fizer o desconfinamento em segurança e gradualmente, seja de vez, e possamos voltar às nossas vidas.
O fogo não se apagou, mas estamos a reduzir o seu tamanho. Se abandonarmos o controlo do fogo ele vai reacender-se com fúria.
Cada dia que passa, mais gente fica vacinada, menos infeções, mais vidas salvas e o SNS fica mais aliviado.
Não podemos levantar o pé, se levantarmos as restrições, as variantes de SARS-CoV-2 podem espalhar-se rapidamente.
A pandemia vai-nos acompanhar em 2021 com mais ou menos intensidade."