As palavras de Seguro proferidas no final da tarde de sábado foram “inéditas e surpreendentes”, e “revelam que o secretário-geral do PS teve alguma distração ou foi muito infeliz ou, porventura, algum nervosismo”, disse em declarações ao JN o socialista André Figueiredo.
De acordo com o antigo chefe de gabinete de José Sócrates, “os socialistas não se reveem nesse tipo de declarações infelizes, quando estão a ser tão mal governados”.
Em causa está o discurso feito ontem por Seguro, no qual referiu que “os últimos quatro governos prometeram todos que não aumentavam impostos e quando chegaram ao Governo, aumentaram esses impostos”.
Na ótica de André Figueiredo, “uma estratégia que não seja a de atacar o Governo, trará resultados desastrosos” para o ‘partido rosa’.
José Lello considerou, por seu turno, que tais palavras foram “injustas e pouco oportunas”, lamentando que Seguro tenha “posto no mesmo saco” governos socialistas e o atual Executivo.
Já o ministro de Guterres e de Sócrates Augusto Santos Silva salientou ser necessária “prudência” com as promessas feitas.