Campanha anticomunista é contra o PCP e visa o "regime democrático"
O dirigente comunista Jorge Cordeiro denunciou hoje o que chamou de "ofensiva anti-comunista", de "ódio fascizante" contra o PCP, do "poder dominante" e que visa o próprio "regime democrático".
© Global Imagens
Política Congresso do PCP
Numa intervenção marcadamente ideológica, Jorge Cordeiro, membro do círculo mais próximo da direção de Jerónimo de Sousa, falou no XXI congresso do partido do "ódio fascizante" contra o partido, com origem no "poder dominante e pelo grande capital".
"O que se visa vai mais longe, é o regime democrático que está na trajetória desta ofensiva", afirmou, "desde logo porque PCP e regime democrático são indissociáveis".
É esse "poder dominante" e o "grande capital, afirmou, que olham para o "PCP e o regime democrático obstáculos à concretização dos seus projetos e intentos" e os exemplos que deu associa-os aos maiores partidos, do PS e da direita (PSD e CDS).
Para Jorge Cordeiro, ao longo dos anos esta estratégia passou pelos "projetos de revisão constitucional" que foram sendo tentados ou ainda as "reformas do sistema político".
Nos últimos meses, a propósito da pandemia de covid-19, desde março, começou a fazer-se "o questionamento de direitos, liberdades e garantias", em estado de emergência, numa referência às polémicas com a realização da festa do Avante, em setembro, e agora o congresso.
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