Açores. Telmo Correia contra euforia com resultado do CDS

O líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, desaconselhou hoje uma "euforia despropositada" no partido com o resultado nas eleições regionais de domingo nos Açores, onde os centristas ficaram em terceiro lugar, à frente do Chega.

Telmo Correia, CDS

© Global Imagens

Lusa
26/10/2020 15:15 ‧ 26/10/2020 por Lusa

Política

Açores/Eleições

 

"Este resultado não convida a nenhuma euforia despropositada, mas sim à necessidade de, com serenidade, construir uma solução de mudança para os Açores e uma alternativa nacional", afirmou Telmo Correia numa publicação na sua conta no Facebook.

O CDS, segundo Telmo, "considerando o momento, teve um resultado positivo nos Açores", e, apesar de ter pedido "um mandato e eleitores", resistiu "com três mandatos e continuando a ser a terceira força política", lê-se no comentário.

"Muito mérito para os nossos candidatos. O CDS conta e muito", elogiou o deputado que no congresso que elegeu Francisco Rodrigues dos Santos apoiou o seu adversário, João Almeida.

É um "resultado importante que o CDS regional conseguiu para o futuro do partido" e é "meritório sobretudo porque quando outros partidos à direita elegeram e o PSD cresceu o CDS resistiu muito bem", concluiu Telmo Correia, deixando, de seguida, a advertência de que não se deve entrar em "nenhuma euforia despropositada".

No domingo, e em clima de festa, o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, defendeu que os resultados das eleições regionais dos Açores mostram que as notícias sobre a morte do partido foram "manifestamente exageradas" e representaram uma vitória da "direita moderada".

Numa reação aos resultados dos centristas nos Açores - onde conseguiram três deputados em listas próprias (menos um do que há quatro anos) e outro em coligação com o PPM) - o líder do CDS salientou que o partido se manteve como a terceira força política nos Açores e o principal partido à direita.

O PS venceu as eleições legislativas regionais dos Açores de domingo, mas perdeu a maioria absoluta que tinha no parlamento da região desde 2000.

Os socialistas elegeram 25 deputados, menos cinco do que há quatro anos, e o PSD, o segundo partido mais votado, conseguiu 21 mandatos, mais dois do que em 2016.

O CDS-PP continua a ser o terceiro partido com maior representação no parlamento regional, mas perdeu um dos quatro mandatos conquistados há quatro anos.

O quarto partido mais votado foi o Chega, que pela primeira vez concorreu às legislativas regionais e elegeu dois deputados, o mesmo número de mandatos conseguidos pelo BE (mantendo o resultado de 2016).

O PPM duplicou a sua representação parlamentar e passa a ter dois deputados (um deles eleito em coligação com o CDS-PP).

As eleições dos Açores de domingo marcam ainda a entrada pela primeira vez no parlamento regional da Iniciativa Liberal (um) e do PAN (um).

Por outro lado, o PCP deixa de estar representado na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

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