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"OE2021 vem tapar o sol com a peneira", mas PAN mantém 'a porta aberta'

O PAN, pela voz da deputada Inês Sousa Real, fez ao final da manhã uma primeira declaração sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2021.

"OE2021 vem tapar o sol com a peneira", mas PAN mantém 'a porta aberta'
Notícias ao Minuto

11:45 - 13/10/20 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política OE2021

A deputada Inês Sousa Real disse, esta terça-feira, que a proposta do Governo é um orçamento de "continuidade" sem a "ambição de dar uma resposta mais estruturada aos problemas que o país atravessa"

"Numa primeira leitura, este Orçamento é mais do mesmo, não tem rasgo, não tem a ambição de dar uma resposta mais estruturada aos problemas que o país atravessa", vincou a parlamentar, acrescentando que, ainda por cima, o mesmo vem "tapar o sol com a peneira" na questão das mexidas nas retenções na fonte no IRS.

"Neste momento estamos a analisar o orçamento. A nossa comissão política nacional terá também que se pronunciar. Tal como está o orçamento, estamos muito distantes de aquilo que possa ser um voto favorável ao orçamento", adiantou.

Inês Sousa Real afirmou ainda que “crise ambiental ficou para trás" com a pandemia da Covid-19, mas que é necessário dar respostas a esta também. 

A deputada admitiu que o PAN aplaude os "apoios sociais que permitem não deixar ninguém de fora, como os artistas, os trabalhadores informais, os técnicos de som que ficaram sem nada”, mas alertou para a eventual dificuldade que possa haver no acesso, como aconteceu no layoff.

Por fim, apesar de não esclarecer se o PAN se prepara para se abster na votação do documento, Inês Sousa Real apontou para a especialidade. “Está tudo em aberto”, referiu, apelando a que o Governo tenha "uma maior abertura para que este orçamento não tenha a marca exclusiva do PS",  lembrando que os socialistas não têm maioria absoluta e por isso o OE2021 "tem de respeitar a representatividade de todas as forças políticas" no parlamento.

Na segunda-feira, em breves declarações à imprensa no Parlamento depois da entrega formal do documento, e já esta manhã na apresentação do documento, o ministro de Estado e das Finanças considerou que a proposta de Orçamento não apresenta qualquer austeridade e "não acrescenta crise à crise", razão pela qual é difícil perceber como poderá não ser aprovada no Parlamento.

Outra ideia em que insistiu esta manhã foi na de que este é um "orçamento bom para Portugal" e reiterou que o Governo não hesitará em proteger o rendimento das famílias e o emprego e que recusa a austeridade como resposta à crise.

A votação na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2021 está agendada para 28 de outubro e a votação final global do documento marcada para 26 de novembro.

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