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"Já fazia parte da comissão de honra de Luís Filipe Vieira há 4 anos"

Fernando Medina garantiu que "não existe nenhuma incompatibilidade" em ser presidente da Câmara Municipal de Lisboa e integrar a comissão de honra de Luís Filipe Vieira, que tenta a reeleição no Benfica.

"Já fazia parte da comissão de honra de Luís Filipe Vieira há 4 anos"
Notícias ao Minuto

23:06 - 14/09/20 por Mafalda Tello Silva

Política Fernando Medina

Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, desvalorizou, esta segunda-feira, a polémica instaurada sobre o facto de ter integrado, como o primeiro-ministro António Costa, a comissão de honra do candidato à presidência do Benfica, Luís Filipe Vieira. 

"Já fazia parte da comissão de honra de Luís Filipe Vieira há quatro anos. Não me recordo de uma notícia a esse respeito há quatro anos", começou por reagir o autarca socialista, no seu espaço de comentário habitual na TVI24. 

Medina defendeu que "não existe qualquer tipo de incompatibilidade" e garantiu que o seu apoio ao atual presidente das águias "não tem qualquer influência" na sua "capacidade institucional".

"Creio que é inquestionável, perguntando a qualquer representante de qualquer clube e de qualquer tempo com o qual me relacionei. Nunca escondi que era do Benfica", argumentou. 

Repetindo que enquanto presidente da Câmara de Lisboa pode votar em qualquer lista candidata à liderança de um clube desportivo, o autarca frisou que o apoio idêntico que manifestou no passado é uma demonstração de que a sua integração nesta comissão não tem repercussões no cargo público que desempenha: “Isso [a integração na comissão de Luís Filipe Vieira] prejudicou a minha relação institucional com todos os clubes? Claro que não”.

"Onde é que começa a liberdade do cidadão e onde começa o bloqueio institucional? Começa na lei, coisa que não existe. Relativamente àquilo que devem ser os padrões e que possam colidir com o desempenho profissional, aí já fui muito claro: defendo que não deve haver titulares de cargos públicos a desempenhar cargos diretivos. Situo isto nessa esfera", concluiu sobre a polémica. 

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