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"Há todo um país que não se encaixa no circo histérico de manifestações"

Francisco Rodrigues dos Santos recorda um encontro com agricultores atingidos pelas intempéries para considerar que estes "continuam abandonados". Líder do CDS diz ainda que Portugal "é feito de portugueses honestos, trabalhadores e patriotas que merecem mais respeito".

"Há todo um país que não se encaixa no circo histérico de manifestações"
Notícias ao Minuto

23:13 - 03/08/20 por Notícias Ao Minuto com Lusa

Política Francisco Rodrigues dos Santos

O presidente do CDS recorreu, esta segunda-feira, ao Facebook, e deixou uma mensagem onde começa por recordar um encontro que manteve, no início de junho, no Fundão, com os agricultores "atingidos pelas intempéries e que viram as suas colheitas destruídas".

Francisco Rodrigues dos Santos lembrou que o partido, na altura, alertou o Governo para "apoios consequentes, como linhas de crédito com garantias do Estado e com juros bonificados e período de carência que atenuem os prejuízos avultados". 

Outra das propostas, retomou o líder centrista, foi no sentido de inserir "melhorias nos sistemas de seguros de colheitas ao nível da atualização das tabelas de produtividade e de preços, que possam embaratecer, simplificar e aumentar os seus níveis de adesão". 

Contudo, "dois meses se passaram e estes agricultores continuam abandonados pelo Governo e Ministério da Agricultura, e cada vez mais desesperados", destacou.

Partindo deste 'exemplo', Francisco Rodrigues dos Santos considerou que "há todo um país que não se encaixa no circo histérico de manifestações abstrusas que polarizam a sociedade, mas esse país mais numeroso e silencioso é feito de portugueses honestos, trabalhadores e patriotas que merecem mais respeito mediático e político".

De recordar que o líder do CDS afirmou, este domingo, que Portugal "não é um país racista", mas considera "evidente que existem isoladamente crimes de racismo" no país. A declaração foi feita no dia em que centenas de pessoas participaram em Lisboa numa manifestação promovida pelo Chega para dizer que "em Portugal não há racismo estrutural", como afirmou o presidente demissionário, André Ventura, em declarações aos jornalistas.

Na sexta-feira, centenas de pessoas juntaram-se a uma concentração contra o racismo e antifascista em Lisboa, promovida por várias organizações na sequência da morte do ator Bruno Candé Marques. Já no sábado, foi a vez do Porto acolher uma homenagem, que juntou cerca de 200 pessoas em homenagem ao ator, baleado há uma semana na via pública em Moscavide.

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