"Como era mais ou menos de esperar, [os números] refletem este longo período de confinamento e os resultados não são naturalmente bons. De qualquer maneira, parece-me evidente que os portugueses podem olhar para o futuro com esperança", disse, em declarações à Agência Lusa.
De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o PIB caiu 16,5% no segundo trimestre do ano face ao mesmo período de 2019. No trimestre em que se registou a maior queda de sempre do PIB em termos homólogos face ao ano anterior, a queda em cadeia - relativamente ao primeiro trimestre do ano - foi de 14,1%, adiantou também o INE.
"O Governo aprovou um Plano de Estabilização Económica e Social, com objetivo claro de aguentar o impacto da crise na economia e no desemprego. Foi ainda aprovado o Orçamento Suplementar e a negociação em Bruxelas foi bastante positiva", continuou.
Para o deputado socialista, "é preciso que o Estado e o Governo se concentrem naquilo que fazem bem: gerar confiança nas empresas e nas famílias".
"Vamos esperar pelos próximos trimestres. As empresas aguentaram o confinamento e estão a fazer agora o que sabem fazer melhor, que é criar riqueza", concluiu.