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"Não adianta atirar com dinheiro para cima da Saúde"

O presidente do PSD defendeu que o primeiro problema do setor da Saúde em Portugal não é o financiamento, mas sim a "fraquíssima" gestão realizada pelo Governo, nos últimos quatro anos.

"Não adianta atirar com dinheiro para cima da Saúde"
Notícias ao Minuto

17:45 - 15/01/20 por Mafalda Tello Silva

Política Rui Rio

"O problema da Saúde, antes de ser um problema de financiamento, é um problema de gestão", começou por defender Rui Rio, quando confrontado pelos jornalistas, esta quarta-feira, sobre o reforço de 180 milhões de euros adicionais na Saúde previstos no OE2020, e resultante das negociações entre o Bloco de Esquerda e o Governo. 

Em directo para as televisões, apesar de reconhecer que a disponibilização de mais recursos direcionados para o sector da Saúde são sempre boas notícias, o presidente do PSD sublinhou que "não adianta atirar com dinheiro para cima da Saúde, se não se tomarem as medidas de gestão necessárias para rentabilizar o dinheiro que já existe para a Saúde". 

À margem de uma visita a um centro de saúde em Lisboa, o antigo autarca do Porto fez ainda questão de frisar que discorda do ministro das Economia, Pedro Siza Vieira, que hoje afirmou que os salários e a habitação são os problemas mais sérios do país. 

"A gestão [do setor da Saúde] que tem sido feita por este Governo tem sido fraquíssima e o serviço público prestado tem sido cada vez pior. E, se calhar por isso, o ministro das Economia não tenha dito que a Saúde é um problema. Mas é, pelo menos após esta governação de quatro anos do PS. É efetivamente um problema", insistiu Rio, anunciando que esta sexta-feira irá reunir-se com a Ordem dos Médicos, no Porto, para continuar a fazer a avaliação dos problemas no setor.

Nesta área, o presidente do PSD acusou ainda o Governo de falhar as promessas de dar acesso a médicos de família a todos os portugueses e de abrir 14 Unidades de Saúde Familiar em Lisboa, apontando que se concentram na capital muitos dos problemas neste setor. "Há cerca de 700 mil portugueses sem médico de família e, desses, meio milhão estão aqui", afirmou.

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