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PS acusa câmara PSD de Valença de "boicotar" direito à oposição

A concelhia do PS de Valença acusou a maioria social-democrata na Câmara da segunda cidade do Alto Minho de "boicotar" a oposição no executivo municipal, por ter "chumbado" a alteração do dia das reuniões camarárias.

PS acusa câmara PSD de Valença de "boicotar" direito à oposição
Notícias ao Minuto

12:22 - 27/12/19 por Lusa

Política Partidos

Em comunicado, a estrutura local do PS lamentou a posição da maioria social-democrata, "que em nada dignifica a democracia e que, tem única e exclusivamente propósitos eleitoralistas, nas próximas autárquicas".

Em causa está a presença da vereadora do PS, Anabela Rodrigues, que, nas legislativas de outubro, foi cabeça-de-lista pelo círculo de Viana do Castelo, tendo sido eleita deputada da Assembleia da República.

Em novembro, Manuel Lopes assumiu a presidência da Câmara de Valença, no distrito de Viana do Castelo, substituindo no cargo Jorge Mendes que, nas mesmas eleições, também foi eleito deputado do PSD.

Manuel Lopes, número dois da lista que concorreu às eleições autárquicas de 2017, desempenhou até agora as funções de vice-presidente da autarquia.

A Lusa tentou ouvir a Câmara de Valença, mas tal não foi possível até ao momento.

O executivo municipal de Valença é composto por sete elementos: cinco do PSD e dois do PS.

Na nota hoje enviada, a concelhia do PS adianta que o partido "continuará, como até aqui, o seu trabalho na oposição, representado por Anabela Rodrigues e Lígia Pereira, no maior número de reuniões possível, e pelos seus substitutos legais, em total articulação, respeitando o sufrágio de 2017".

"O executivo municipal liderado pelo PSD chumbou a proposta do PS, de alteração dos dias em que se realizam as reuniões de câmara, com vista a possibilitar à vereadora do PS Anabela Rodrigues conciliar os cargos de deputada na Assembleia da Republica e de vereadora, o que é permitido por lei", sustentam os socialistas.

O PS explicou que, com aquela alteração, pretendem "manter o compromisso que estabeleceram, democraticamente, com os valencianos, assumindo até ao fim do mandato as suas responsabilidades na oposição e a representação de quem os elegeu para estas funções, ao contrário de Jorge Mendes que, na primeira oportunidade, virou as costas aos valencianos, por objetivos meramente pessoais".

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