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César não aplaudiu Ferro de pé? "Desculpe, não tenho espelho retrovisor"

A direção da bancada do PS não se levantou para aplaudir o discurso de Ferro Rodrigues, este 25 de Abril, no Parlamento.

César não aplaudiu Ferro de pé? "Desculpe, não tenho espelho retrovisor"
Notícias ao Minuto

12:50 - 25/04/19 por Melissa Lopes

Política 25 de Abril

A direção da bancada do Partido Socialista não aplaudiu de pé o discurso de Ferro Rodrigues, esta quinta-feira, na cerimónia do 25 de Abril.

Questionado depois pela jornalista da SIC sobre a razão que levou Carlos César e a restante direção da bancada a não aplaudir de pé o discurso de Ferro Rodrigues, como fizeram os restantes socialistas, o presidente do PS limitou-se a responder: “Peço desculpa, não tenho nenhum espelho retrovisor”.

No seu discurso, Ferro Rodrigues enalteceu o papel de Marcelo, que tem sido "uma muralha" contra o populismo.  

De recordar que o Presidente da Assembleia da República admitiu hoje, em entrevista ao Público, que se as eleições presidenciais fossem amanhã, o seu voto seria em Marcelo Rebelo de Sousa. 

Sobre o discurso do Presidente da República, o líder da bancada parlamentar do PS destacou  que o 25 de Abril "é um dia de comunhão", referindo que os desafios de hoje são diferentes daqueles que se viveram em 1974.

"O dia 25 de Abril é um dia de comunhão, não é um dia de isenção", disse o socialista. 

Falando aos jornalistas nos Passos Perdidos, no Parlamento, em linha com o que dissera antes Marcelo, o presidente do PS assinalou "que valeu a pena este passo fundador", que "restituiu a liberdade e a oportunidade de todos aqueles que foram privados ao longo de décadas da possibilidade de atingirem a sua maioridade e de alcançarem outros níveis de vida, o pudessem fazer na sequência do 25 de Abril".

"Mas, também é certo que os desafios com que hoje nos encontramos e nos confrontamos já não são os mesmos que a geração que viveu 1974 na sua juventude ou até na sua idade adulta encontraram", salientou.

Por um lado, concretizou César, "todas as dimensões que têm a ver com a reformulação dos mecanismos de participação" na democracia, e por outro lado, "todos estes novos desafios que resultam da nova organização da economia e do trabalho e dos desafios com que se confrontam" os jovens "para a sua segurança futura".

"É essa resposta que nos incumbe a todos dar num dia em que gostava de voltar a dizê-lo: o que é importante é salientar a oportunidade que nós temos de, na nossa diversidade, nos respeitarmos uns aos outros", salientou o dirigente socialista.

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