Comissão de inquérito a Tancos vai trabalhar até 14 de junho
A comissão de inquérito ao furto de material de guerra dos paióis de Tancos vai funcionar até 14 de junho, depois de o parlamento ter decidido prolongar os seus trabalhos por mais 90 dias.
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Política Parlamento
O projeto de resolução, apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, foi aprovado por unanimidade.
Há três dias tinha sido a própria comissão a aprovar o prolongamento dos seus trabalhos.
A comissão parlamentar de inquérito sobre as consequências e responsabilidades políticas do furto do material militar ocorrido em Tancos tomou posse a 14 de novembro, com um prazo de 180 dias, prorrogável por mais 90, o que se confirmou hoje.
A prorrogação dos trabalhos por mais três meses foi hoje aprovada por unanimidade pelos deputados da comissão de inquérito.
O caso do furto de armas em Tancos ganhou importantes desenvolvimentos em 2018, tendo sido detidos, numa operação do Ministério Público e da Polícia Judiciária, sete militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR, suspeitos de terem forjado a recuperação do material em conivência com o presumível autor do crime.
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