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PSD Lisboa critica linha circular e faz três exigências ao Governo

Para o PSD Lisboa, a consulta pública do projeto que decorre até esta quarta-feira, dia 22, "é uma óbvia encenação para a opinião pública, que visa apenas e só legitimar uma decisão política, técnica e economicamente mal fundamentada”.

PSD Lisboa critica linha circular e faz três exigências ao Governo
Notícias ao Minuto

18:14 - 21/08/18 por Melissa Lopes

Política Transportes

O PSD Lisboa manifestou-se esta terça-feira critica do projeto de expansão do metropolitano de Lisboa, um projeto conhecido por linha circular e que envolve o prolongamento da linha do Metro entre a estação do Rato (Linha Amarela) e a estação do Cais do Sodré (Linha Verde) e inclui novas ligações aos viadutos do Campo Grande.

Em comunicado, o PSD Lisboa refere que este projeto está em consulta pública sobre a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA), até amanhã, quarta-feira, por iniciativa da Agência Portuguesa do Ambiente. E lembra que o projeto em causa “teve como base o previsto no Plano de Expansão da Rede do Metropolitano de Lisboa 2010-2020, aprovado em 2009 pelo governo de José Sócrates”.

O que os social-democratas reclamam é que o plano “não foi sujeito a consulta pública” e “não são conhecidos quaisquer documentos técnicos que o fundamentem”. Para o PSD Lisboa, não tendo o plano e o projeto de expansão sido sujeitos a consulta pública, realizar esta consulta pública (AIA) é uma “ óbvia encenação para a opinião pública, que visa apenas e só legitimar uma decisão política, técnica e economicamente mal fundamentada”.

“Acresce, que não são conhecidos quaisquer estudos de análise custo-benefício que comparem esta opção e outras alternativas de expansão da rede na cidade de Lisboa”, acrescentam os sociais-democratas. Para o PSD Lisboa, a construção da dita linha circular “merece fortes reservas de natureza técnica e operacional e, prejudica quem se desloca na linha amarela entre o centro e a coroa exterior da cidade, Lumiar e Santa Clara, mas também quem se desloca de e para fora de Lisboa, nomeadamente Odivelas”.

No entendimento do PSD, o plano pode, ainda, "comprometer em definitivo a expansão da rede de metro à zona ocidental da cidade, em especial a Campo de Ourique, Alcântara, Ajuda e Belém, bem como futuras interligações às redes de transportes que servem Oeiras e Cascais".

Assim sendo, o PSD Lisboa faz três exigências ao Governo, de modo a que não se “comprometer a necessária e urgente expansão da rede de Metro e a qualidade do serviço prestado a quem vive, estuda e trabalha em Lisboa”: Primeiro, a “imediata suspensão do plano de expansão do Metro de Lisboa”. Segundo, a “apresentação de estudo técnico e económico que permita avaliar e comparar diferentes opções de expansão da rede”. Por fim, “sujeitar a consulta pública o próprio plano de expansão”.

De sublinhar que também a Comissão de Utentes de Transportes de Lisboa criticou o projeto, tendo defendido esta segunda-feira que a ligação de Metro do Rato ao Cais do Sodré e uma linha circular é uma opção "errada e vai degradar" a oferta no norte da cidade.

O objetivo, recorde-se, é obter uma linha circular a partir do Campo Grande com as linhas Verde e Amarela, passando as restantes linhas a funcionar como radiais - linha Amarela de Odivelas a Telheiras, linha Azul (Reboleira - Santa Apolónia) e linha Vermelha (S. Sebastião - Aeroporto).

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