Caso Robles "não limita o Bloco na luta contra a especulação imobiliária"

Apesar de considerar que o Bloco mantém legitimidade para continuar a pugnar contra a especulação imobiliária, Luís Fazenda defende que a participação do ex-vereador da Câmara de Lisboa no negócio de família é "contrária aos princípios do Bloco de Esquerda”.

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Filipa Matias Pereira
01/08/2018 23:10 ‧ 01/08/2018 por Filipa Matias Pereira

Política

Luís Fazenda

O que aconteceu na vida de Ricardo Robles [venda de um imóvel considerado de luxo] é contrário aos princípios do Bloco de Esquerda”. A afirmação é de Luís Fazenda, um dos fundadores do partido.

Reiterando a atual coordenadora do Bloco, que esta terça-feira considerou que a primeira análise do partido configurou um “erro de avaliação”, o antigo líder parlamentar explica, em entrevista à antena da RTP3, que quando a notícia veio a público “não se percebeu que era necessário operar a substituição do vereador”.

De acordo com o membro da Comissão Política do BE, “de manhã para a noite, e tendo em conta que o vereador não tinha manchado as suas funções, não considerámos ser necessária a saída de Ricardo Robles porque reorganizar a equipa não se faz de rajada”.

Porém, e apesar do cenário, Fazenda considera que não é o caso Robles “que limita o Bloco na luta contra a especulação imobiliária”. O que importa, acrescentou, “é que o bloco e o vereador cumpriram as suas obrigações”.

No seu entendimento, a situação em questão [a venda do imóvel] “nada tem que ver com dezenas de casos relativos a processos sobre situações ilegais com indícios de corrupção”.

No espaço de entrevista da RTP3, Fazenda deixou ainda a garantia de que o Bloco “apontará o dedo a qualquer agente político que não está a praticar uma política sobre o bem comum”, contrariando ainda a ideia de que este é um partido “moralista”. “Tentamos defender os pontos de vista da Esquerda”, atirou.

 

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