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Governo pondera prémios para trabalhadores camarários

O secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, defende que “é necessário um programa de gestão de recursos humanos” que não só ajuste os quadros e pessoal camarário mas que também premeie o “desempenho que eles e os seus serviços conseguem alcançar”. Esta intenção do Governo, acrescenta em entrevista ao Jornal de Negócios, será analisada e discutida com os autarcas depois das eleições de dia 29.

Governo pondera prémios para trabalhadores camarários
Notícias ao Minuto

09:20 - 11/09/13 por Notícias Ao Minuto

Política Administração Local

“É necessário um programa de gestão de recursos humanos da Administração Local” que, sublinha o secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro, será feito em “três fases: [a primeira,] de diagnóstico e levantamento em cada autarquia; depois, uma série de intervenções na qualificação e ajustamento dos quadros e pessoal; e, [por último,] olhar para o desempenho dos trabalhadores e dirigentes, e poder premiá-los de várias formas, pelo desempenho que eles e os seus serviços conseguem alcançar”.

Nesta entrevista que dá hoje ao Jornal de Negócios, António Leitão Amaro esclarece que esse prémio pode ser “financeiro” ou “material”, por exemplo, explica, através da partilha de “um pouco do produto de uma poupança gerada numa reestruturação ou reorganização de um serviço”.

“Os trabalhadores, quando estão no sector público, reagem muito positivamente a outros estímulos diferentes [mas] estaremos sempre a falar de coisas que não tenham que gerar despesa adicional”, avisa o secretário de Estado

Este programa está ainda “numa fase de planificação” até porque, justifica, “não íamos pôr isto no terreno no meio do processo eleitoral”. Pelo que, depois de dia 29, já com “os novos órgãos na Associação Nacional de Municípios (ANMP) e Freguesias (Anafre), novos autarcas, vamos, com eles e com especialistas, construir um programa que, numa fase inicial, será aplicado de forma piloto em alguns municípios”.

Relativamente ao programa de rescisões amigáveis no Estado, António Leitão Amaro refere que “algumas dezenas [de autarquias] foram demonstrando interesse” e, salienta que no futuro pode haver uma discriminação positiva entre Câmaras. “[Esta] diferenciação deve ser feita quer nas regras de exigência, relativamente às possibilidades de contracção de empréstimos para investimento, de sujeição a regras de ajustamento, como por exemplo a nível dos recursos humanos. [A intenção é que] este tipo de regras sejam bastante mais exigentes ou aplicáveis aos municípios que tenham um desempenho não tão bom”, explica.

Pelo que, desta forma, as autarquias que revelem melhor desempenho financeiro poderão ter de reduzir menos funcionários.

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