Antes do Natal, trabalhadores dos supermercados irão fazer greve
A greve foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
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País Sindicatos
Os dias que antecedem o Natal irão ser marcados por uma greve levada a cabo pelos super e hipermercados, grandes superfícies especializadas, armazéns e logísticas da distribuição. A comunicação foi feita pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que deu a conhecer as exigências dos trabalhadores.
Nos dias 23 e 24 de dezembro, todo o sector da grande distribuição vai parar, sendo que também haverá paralisações no dia 22, sexta-feira.
Na nota enviada às redações, a entidade sindical explicou os intuitos da greve: “A negociação do contrato coletivo de trabalho do setor; o aumento dos salários de todos os trabalhadores e o fim da tabela B, mais baixa que se aplica em todos os distritos, exceto Lisboa, Porto e Setúbal; a progressão automática dos operadores de armazém até ao nível VIII (operador de armazém especializado; a manutenção do valor pago por trabalho suplementar e por trabalho em dia feriado, contra a redução do valor das horas extras e do trabalho aos feriados; e os horários de trabalho regulados, contra o banco de horas, pelo direito à conciliação da vida profissional com a vida pessoal e familiar”.
Nesta senda, o comunicado explica que “as empresas do setor que, diariamente, acumulam lucros milionários têm de mudar de atitude e valorizar a especialização dos trabalhadores e aumentar os salários de todos sem exigir contrapartidas”.
Os trabalhadores argumentam não aceitar chantagens e lutam pelo reconhecimento do valor do seu trabalho com os seus salários e carreiras melhorados.
Natal marcado por greves?
A paralisação dos trabalhadores dos super e hipermercados não é a única agendada para os dias que antecedem o Natal.
Também os trabalhadores dos CTT vão estar em greve na quinta e na sexta-feira por melhores condições de trabalho e pela manutenção dos empregos, numa altura em que foi anunciada a redução de 800 postos de trabalho.
Paralelamente, os guardas prisionais vão fazer greve no período do Natal e Ano Novo em protesto contra o novo horário de trabalho e alteração nas remunerações, disse um sindicato, que alerta para possíveis problemas de segurança nos estabelecimentos.
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