Linha do Cidadão Idoso recebe mais de 1.500 chamadas
A Linha do Cidadão Idoso, do provedor de Justiça, recebeu 1.539 chamadas nos primeiros seis meses de 2013, tendo os contactos vindo a diminuir mensalmente, chegando às 218 em junho, uma média de sete contactos por dia.
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País Primeiro trimestre
Os dados são do provedor de Justiça, que dá conta que em junho houve 218 pessoas que contactaram a Linha do Cidadão Idoso, a maior parte das quais (44) a pedir informações sobre direitos dos idosos.
Além destas, houve 18 contactos telefónicos por matérias relacionadas com saúde, como as taxas moderadoras, o transporte de doentes ou a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, havendo também 12 telefonemas por causa de maus tratos na família e 10 por abandono.
Houve igualmente 10 contactos por abuso material e financeiro, sete devido a isolamento, seis por causa de situações de carência económica, ou cinco por negligência nos cuidados, entre outros motivos.
De acordo com os dados do provedor de Justiça, o número de contactos feitos tem vindo a baixar mensalmente, tendo em janeiro registado 303 telefonemas, 278 em fevereiro, 272 em março, 223 em abril, 245 em maio e 218 em junho.
As 218 queixas apresentadas em junho foram feitas por 55 pessoas e 13 entidades.
Por outro lado, a Linha da Criança tem sentido o movimento oposto, com o número de chamadas a aumentar mês a mês até às 57 registadas em junho, repartidas entre 12 queixosos e três entidades.
No total dos seis meses, a Linha da Criança recebeu 277 chamadas, repartidas entre 40 em janeiro, 41 em fevereiro, 41 em março, 47 em abril, 51 em maio e 57 em junho.
De acordo com o provedor de Justiça, em junho, houve 13 queixas por causa do exercício de responsabilidades parentais, havendo também quatro telefonemas por causa de exposição de crianças a comportamentos desviantes ou três contactos por abusos sexuais.
Já a Linha do Cidadão com Deficiência, a terceira que completa o Núcleo da Criança, do Idoso e da Pessoa com Deficiência (N-CID), recebeu 60 chamadas em junho, tendo registado um pico de telefonemas em maio, com 109 contactos.
Para o provedor de Justiça, esse pico de chamadas “terá, muito provavelmente, a ver com o facto de, em meados de abril, ter sido feito o ‘lançamento’ formal da linha”.
Sendo assim, no primeiro semestre deste ano, a linha recebeu 314 chamadas, repartidas entre 28 em janeiro, 26 em fevereiro, 31 em março, 60 em abril, 109 em maio e 60 em junho.
No que diz respeito aos telefonemas feitos em junho, o provedor de Justiça salienta que a maioria (15) esteve relacionada com pedidos de informação sobre legislação e obrigações familiares, havendo também sete por causa da atribuição e verificação do grau de incapacidade ou cinco a pedir informações sobre beneficios fiscais, entre outros.
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