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Lisboa vai comprar 30 elétricos e construir seis centros de saúde

O presidente eleito da Câmara de Lisboa anunciou quinta-feira, no seu discurso de posse, a aquisição de novos elétricos, a construção de seis centros de saúde e a aprovação de uma unidade para a ampliação de zonas de escritórios.

Lisboa vai comprar 30 elétricos e construir seis centros de saúde
Notícias ao Minuto

19:17 - 26/10/17 por Lusa

País Fernando Medina

Falando em "medidas emblemáticas" num discurso onde deixou cinco compromissos para a governação da cidade, Fernando Medina (eleito pelo PS) anunciou que irá apresentar ao executivo "no primeiro trimestre de 2018" um concurso para a "aquisição de 30 novos elétricos".

Esta medida tem como objetivo "a extensão do 15 a Santa Apolónia, a recuperação do 24 entre o Cais do Sodré e Campolide e o início de uma nova fase de expansão da rede na cidade", explicou.

No discurso, Fernando Medina apontou também para "o primeiro semestre de 2018" o concurso para a "construção dos primeiros seis centros de saúde de nova geração", que deverão ser "modernos, com meios de diagnóstico e terapia, capazes de assegurar cuidados de qualidade a todos".

Para o primeiro trimestre do próximo ano, a Câmara de Lisboa deverá aprovar "a unidade de projeto para a rápida ampliação das zonas de escritórios, bem como as principais zonas de desenvolvimento" da cidade.

Para o mesmo período está prevista também uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no sentido de criar "unidades de creches e para idosos", acrescentou.

Falando perante cerca de 800 convidados e algumas dezenas de curiosos que assistiram à cerimónia do lado de fora das baias de segurança, o socialista destacou que os grandes compromissos para o próximo mandato passam por uma "cidade sustentável e de bem-estar para todos", "mais coesa, justa e digna", da "participação e da democracia" e uma "capital da tolerância", bem como "a construção de uma prosperidade sólida, duradoura e partilhada".

"Temos uma visão e uma ambição claras: tirar partido do momento único que vivemos, para tornar Lisboa uma das melhores cidades do mundo para viver, para trabalhar, para visitar, para criar", referiu.

"Seremos firmes na defesa das nossas ideias e dos compromissos que assumimos com a cidade", salientou.

Medina aproveitou o seu discurso de posse para reiterar a urgência da descentralização, advogando que "agora que se iniciam os mandatos autárquicos, este é o tempo de o Estado fechar o dossier da descentralização".

Falando na possibilidade de vir a presidir ao Conselho Metropolitano, o líder o executivo da capital afirmou que aceita "com um sentido claro das prioridades", que passam por "concretizar a descentralização", "exercer de forma adequada as novas competências como Autoridade de Transportes, e principalmente negociar com a Administração Central o plano estratégico de investimentos ao nível do transporte público".

Dirigindo-se ao presidente da Câmara Municipal do Porto, que esteve na Praça do Município, Medina elencou que a sua presença é entendida como "um sinal claro da vontade política" de trabalharem em conjunto e enfrentarem os desafios comuns às duas cidades.

Num discurso que durou cerca de 20 minutos, o presidente aproveitou ainda para manifestar "os mais profundos sentimentos de mágoa, pesar e solidariedade às populações, às famílias das vítimas e aos autarcas das terras atingidas" pelos incêndios, e deixar uma palavra a quem combateu as chamas "de forma heroica".

A fechar, o presidente salientou que o seu executivo assume "plenamente" as suas funções, "de corpo e alma e a tempo inteiro".

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