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Quercus quer veículos pouco poluentes a circular nas faixas BUS

A Quercus propõe uma uma série de medidas para diminuir a emissão de gases poluentes no setor dos transportes, propostas que também visam diminuir o ruído sonoro.

Quercus quer veículos pouco poluentes a circular nas faixas BUS
Notícias ao Minuto

11:00 - 22/09/17 por Pedro Bastos Reis

País Ambiente

A associação ambientalista Quercus quer que os veículos com baixas emissões de gases poluentes circulem livremente nas faixas BUS, destinadas aos autocarros, das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.

Nesta categoria, inserem-se os veículos híbridos, elétricos e/ou movidos por outras fontes de energia alternativa. Além de propor que circulem nas faixas BUS, a Quercus sugere também que este princípio seja aplicado ao estacionamento, nomeadamente na “existência de taxa reduzida para outros tipos de veículos com baixas emissões poluentes”.

No dia em que termina a Semana Europeia da Mobilidade (SEM), que teve início no passado sábado, 16 de setembro, a associação ambientalista considera que agora é “o momento de partida necessário para uma reflexão alargada” sobre a promoção de “energias renováveis e menos poluentes nas deslocações efetuadas por veículos particulares e/ou transportes públicos". “Menos ruído ambiente e melhor qualidade do ar nos centros urbanos têm um reflexo direto na qualidade de vida e no bem-estar das populações”, justifica a associação num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

A Quercus propõe ainda a criação de portagens diferenciadas para os veículo com baixas emissões poluentes e a introdução de estacionamento que discrimine positivamente veículos com baixas emissões de ruído. “A título de exemplo, sugere-se que a circulação a partir de determinada hora do dia/noite em zonas específicas das cidades só seja permitida a veículos com baixos níveis de emissões de ruído”, concretiza.

Para lá disso, a organização ambientalista salienta a importância da “comodidade e conforto nos transportes públicos” de forma a que os utentes os vejam como “alternativa viável”. Nesse sentido, é necessário “reduzir tempos de espera” e garantir a “existência de horários e número de carreiras adequados”.

A Quercus propõe também mais incentivos fiscais ao abate de veículos movidos a combustíveis fósseis, que deverão ser trocados por veículos com motores movidos a energias renováveis”.

Estas propostas, diz a a associação ambientalista, são “um importante contributo para o caminho que é necessário percorrer no sentido das baixas emissões poluentes no sector dos transportes, quer de gases quer de ruído. É imperativo que estes temas sejam trabalhados no mais curto espaço de tempo possível, considerando a urgência do cumprimento dos acordos internacionais a que Portugal se obrigou, como é o caso do Acordo de Paris”.

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