Meteorologia

  • 04 MAIO 2024
Tempo
19º
MIN 13º MÁX 21º

Manifesto em Lisboa para reivindicar melhores condições de trabalho

Sindicalistas da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS) manifestaram-se hoje, em Lisboa, para reivindicar o fim dos vínculos precários, os baixos salários e a admissão de trabalhadores no setor público.

Manifesto em Lisboa para reivindicar melhores condições de trabalho
Notícias ao Minuto

18:11 - 04/04/17 por Lusa

País Fectrans

Ao som da canção de Zeca Afonso "O que faz falta", a concentração iniciou-se em frente ao Ministério das Finanças, pelas 10:30, com cerca de 30 manifestantes que se juntaram aos mais de vinte trabalhadores da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), que estavam reunidos em plenário.

O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Urbanos de Portugal (Strup), Manuel Leal, afirmou que o objetivo era entregar uma caneta ao ministro das Finanças, Mário Centeno, e um CD ao primeiro-ministro, António Costa.

"Tem existido uma ausência de respostas concretas do senhor ministro das Finanças e é necessário o desbloqueamento do conjunto de processos que tem em cima da mesa para assinar", referiu Manuel Leal, à Lusa, explicando assim o simbolismo da entrega de uma caneta em cartolina de grandes dimensões no Ministério das Finanças.

O sindicalista disse que, apesar de já terem enviado muitos ofícios ao primeiro-ministro, continuam sem receber uma resposta efetiva e, por isso, decidiram entregar um CD para que "António Costa possa ouvir as reivindicações dos trabalhadores".

O representante da CarrisBus, Bruno Vilhena, defendeu, por seu turno, que os funcionários vivem uma situação precária e que a empresa não tem um acordo coletivo de trabalho.

"Somos trabalhadores da Carris e pagamos o nosso próprio transporte", salientou.

A manifestação seguiu do Ministério das Finanças para a Praça do Comércio, onde o grupo protestou em silêncio, perante os turistas que aproveitavam para fotografá-los.

Daí, seguiram para a residência oficial do primeiro-ministro, em S. Bento, onde chegaram pelas 12:20.

Um dos sindicalistas dirigiu-se à entrada da principal da residência oficial para entregar o CD, altura em que os manifestantes desmobilizaram.

Questionado pela Lusa sobre a participação no protesto, o coordenador nacional da FECTRANS, José Manuel Oliveira, afirmou tratar-se de "uma ação simbólica".

"Não é uma luta mais abrangente nem estamos em greve, temos representados os dirigentes e delegados sindicais das empresas", referiu.

José Manuel Oliveira adiantou que, para já, não estão definidas novas formas de luta, mas advertiu que os trabalhadores ponderam mobilizar-se nesse sentido.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório