Adultos poderão concluir o 12.º ano "à distância"
Ministério da Educação quer substituir ensino recorrente, mas para já vai dar início a um projeto-piloto.
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País Educação
Muitos adultos recorrem ao ensino recorrente para terminar a escolaridade obrigatória. Contudo, por vezes, como admite o próprio Ministério da Educação, muitos alunos acabam por desistir devido à incompatibilidade dos horários, uma vez que a larga maioria trabalha.
O objetivo da tutela é o de colocar um ponto final “de forma progressiva” a esta oferta letiva para a “substituir por cursos presenciais profissionalizantes”, no caso de alunos que não procuram uma qualificação profissional.
Contudo, “para aqueles adultos que ainda procuram o ensino recorrente e sabendo-se que muitos desistiam do curso por incompatibilidade de horário, optou-se por experimentar uma oferta à distância com a flexibilidade que assegura a frequência dos módulos em horários mais diversos”, disse ao Notícias ao Minuto fonte do Ministério da Educação.
Esta oferta estará disponível aos alunos já no próximo ano letivo e, garante a tutela, “à medida que se for desenvolvendo o programa de educação e formação de adultos, esta modalidade será progressivamente substituída por módulos de formação mais adequados às necessidades”.
De acordo com dados do relatório ‘Educação em Números 2014/15’, disponibilizado na página da Direção Geral de Estatísticas da Educação, no ano letivo referido estavam inscritos 9594 adultos no ensino recorrente.
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