Crato assina protocolo com instituto chinês em que outros não confiam
A partir do próximo ano letivo passa a haver aulas de mandarim em pelo menos 23 escolas secundárias públicas selecionadas para o projeto-piloto.
© DR
País MEC
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) está prestes a assinar um protocolo com o Instituto Confúcio da República Popular da China (Hanban), cujos professores serão contratados para dar aulas de mandarim, sendo pagos pela Governo da República Popular da China e acompanhados por professores portugueses.
Ao mesmo tempo, existem universidades e autoridades de educação de vários países ocidentais a cancelar os protocolos com aquele organismo, segundo a Reuters, por considerarem que pode “ameaçar a liberdade académica e promover a vigilância de estudantes chineses no estrangeiro”.
Também este instituto foi acusado de censura numa conferência da Universidade do Minho. “Levaram os livros todos e estiveram a rasgar as páginas que não queriam que aparecessem”, disse à Sábado o embaixador João de Deus Ramos.
Questionado sobre o protocolo pelo Público, o ministério de Nuno Crato garante apenas que a “implementação do projeto será acompanhada e monitorizada por um grupo de trabalho que deverá elaborar um relatório sobre o seu funcionamento”.
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