Afinal, reservar hotéis em sites pode sair (bem) mais caro
A defesa do consumidor fez uma comparação entre os preços oferecidos pelos sites de reservas em hotéis e os próprios hotéis, em Portugal, e as conclusões são chocantes.
© PixaBay
País Férias
Se costuma viajar nas suas férias, com certeza que estes sites não lhe são desconhecidos: 7 ideias, Agoda, Amoma.com, Booking.com, Hoteis.com, Hotel.info, Hotelius, Hotusa, otel.com e Prestigia.
Estes 10 sites agregadores, que são usados para comparar preços e reservar hotéis, foram analisados pela Deco, num estudo que pretendia aferir, afinal, se vale mesmo a pena reservar pela internet, ao invés de contactar os estabelecimentos diretamente.
Refere o Dinheiro Vivo que a resposta é negativa. A Deco tentou fazer uma reserva para duas pessoas, em Lisboa, para abril, utilizando as 10 plataformas acima e ligando diretamente para os hotéis.
“Dos 100 hotéis para os quais pesquisamos preços, apenas em 21 o valor inicialmente encontrado no portal de reservas era o mais baixo dos valores obtidos. Nos restantes 79 conseguimos encontrar, pelo menos, um preço mais baixo (58) ou, no mínimo, igual (21) ao proposto pela plataforma inicial”, explicou a Deco à mesma publicação.
Chegou a encontrar-se, inclusive, no site Booking um quarto que ficava 70 euros mais caro do que reservando diretamente no hotel.
Os aspetos negativos não param por aqui: os pequenos-almoços e o cancelamento são opções que ficam dificultadas, quando não existem de todo, quando as reservas são feitas pela internet.
“Apesar de parecer muito tentador um quarto que estava marcado a 500 euros ficar por 200 euros, como encontrámos no Agoda, a verdade é que, na maioria dos casos, não conseguimos descobrir de onde vem o valor que serve de base ao cálculo de desconto”, avisa a defesa do consumidor.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com