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Polícia Científica recebe 2.500 pedidos de investigação

O diretor do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária (LPC/PJ), Carlos Farinha, disse hoje, no Funchal, que a instituição recebe por mês cerca 2.500 pedidos de investigação de todo o país e emite 30 mil respostas por ano.

Polícia Científica recebe 2.500 pedidos de investigação
Notícias ao Minuto

13:06 - 11/02/15 por Lusa

País Laboratório

"Não vou dizer que há uma massificação no recurso à ciência forense, mas há alguma tendência nesse sentido", salientou Carlos Farinha, na sequência da assinatura de um protocolo com a Universidade da Madeira (UMa), através do qual o LPC/PJ se disponibiliza para acolher bolseiros ou alunos que estejam a desenvolver projetos académicos de mestrado ou doutoramento ou de investigação científica no domínio das ciências forenses.

O diretor do LPC/PJ considerou que o aumento do número de pedidos de investigação resulta do facto de as autoridades judiciárias não serem "enciclopédicas relativamente a todo o conhecimento" e, por outro lado, dos avanços cada vez mais rápidos da ciência forense.

Carlos Farinha advertiu, no entanto, que o trabalho do LPC/PJ é apenas de apoio ao sistema de Justiça e nunca de substituição.

"As pessoas com algum gosto pela ficção acham que as novas correntes da polícia científica ou da ciência forense substituem o sistema de Justiça, mas não. Contribuem com novas formas de saber e com nova objetividade", salientou.

A Universidade da Madeira é a 11.ª a entrar no leque das que colaboram com o Laboratório de Polícia Científica, ao nível nacional, havendo de momento dois alunos da instituição a estagiar.

Carlos Farinha explicou que o protocolo assinado com a UMa visa desenvolver ações concretas em três aspetos: desenvolvimento dos procedimentos do Laboratório, projetos académicos de investigação e criação de sinergias para melhorar a capacidade de resposta pericial da Região Autónoma.

"Como é sabido, a Madeira é autónoma e insular, o que significa que, por vezes, a custódia da prova de determinado tipo de materiais tem de ser deslocada daqui para o continente para serem analisados. Se pudermos desenvolver aqui algum trabalho, garantindo a fiabilidade da prova, que funcione como triagem ou despistagem, estamos a ganhar tempo", realçou Carlos Farinha, que já desempenhou funções de coordenador da PJ na Madeira.

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