"Ninguém, nem Sócrates, pode ser preso à espera de uma sentença"
Francisco Louçã defendeu, esta noite, na SIC Notícias, que a justiça tem de ser célere sobretudo em casos mediáticos como é o de José Sócrates.
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País Louçã
No seu espaço de comentário semanal na SIC Notícias, Francisco Louçã defendeu "que ninguém, nem Sócrates, deve ser sujeito a tantos anos de prisão preventiva" e que a justiça deve ser célere, sobretudo em casos tão mediáticos.
“Não pode haver prisão preventiva de dois anos. Ninguém pode ficar preso à espera de uma sentença. Nem Sócrates nem ninguém”, disse Francisco Louçã, referindo que esta situação só é aceitável quando existem “prisões em flagrante delito ou de perigosidade manifesta”.
Lembrando que “Sócrates tem uma responsabilidade especial” que o obriga a ser “tratado como os outros”, o ex-líder do Bloco de Esquerda referiu que a justiça tem de ter “prudência, sensatez e rapidez” e não pode “ser determinada por convicções políticas”
“Sendo [a justiça] tão mediática”, deve proceder com a “maior rapidez possível”, defende Louçã, para não provocar ainda mais mediatização.
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