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Morreu professor que apoiou preservação da mais antiga república de Coimbra
O ex-docente universitário José Luís Câmara Alves, que se destacou na preservação da República dos Kágados, a mais antiga casa comunitária de estudantes de Coimbra, morreu hoje num hospital da cidade, disseram amigos à agência Lusa.
© Lusa
País República
Figura popular da Alta, onde morou sempre desde que ingressou na Universidade de Coimbra (UC), nos anos 60 do século XX, José Luís Câmara Alves tinha 70 anos e morreu de doença prolongada nos Hospitais da Universidade, disse Armando Gonçalves, seu antigo aluno e colega no Departamento de Matemática da UC.
Segundo amigos próximos, Câmara Alves, natural do Funchal, "teve um papel determinante" na reconstrução e preservação da República dos Kágados, fundada em 1933, a qual integrou, enquanto estudante universitário, durante a ditadura.
O corpo vai estar hoje em câmara ardente na casa mortuária da Sé Nova de Coimbra, mas a missa de corpo presente realiza-se na segunda-feira, às 14:00, na Sé Velha.
O músico José Mário Branco, o padre Miguel Lencastre, o eurodeputado do PS Luís Filipe Madeira, o juiz conselheiro Custódio Pinto Montes e o acupuntor Pedro Choy são alguns dos antigos residentes da República dos Kágados.
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