Incêndios: Sabugal avança com pedido de situação de calamidade

A Câmara do Sabugal decidiu pedir ao Governo para que seja decretado o estado de calamidade no concelho para ajudar os munícipes mais afetados na sequência dos incêndios.

Nos últimos dias estes países têm sofrido com a tragédia dos fogos.

© Reuters

Lusa
21/08/2025 13:28 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

A decisão foi tomada na reunião de Câmara, realizada na quarta-feira, na qual foi também apresentada uma proposta para iniciar o levantamento de danos e prejuízos nas freguesias mais atingidas, "com o objetivo de se definir os termos em que irá ser feito o apoio aos munícipes e às empresas mais afetadas", disse o Município, num comunicado enviado à agência Lusa.

 

O incêndio que começou no dia 15, e que alastrou aos concelhos de Almeida, Guarda (distrito da Guarda) e Penamacor, este último já no distrito de Castelo Branco, foi já dado como em resolução.

Fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela disse à agência Lusa que o fogo entrou em fase de resolução às 02:00.

No terreno permanecem 367 operacionais, apoiados por 86 veículos, "em trabalhos de consolidação e vigilância de alguns pontos quentes", adiantou a mesma fonte.

O incêndio teve início em Aldeia de Santo António, nas proximidades da sede do concelho, tendo o alerta sido dado pelas 14h41, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

As chamas acabaram por avançar para diferentes pontos do concelho raiano do distrito da Guarda e chegaram a ameaçar várias localidades dos municípios vizinhos de Almeida, Guarda e Penamacor.

A autarquia iniciou esta quarta-feira o levantamento dos danos e prejuízos nas freguesias mais afetadas.

"Foi constituída uma equipa multidisciplinar do município que, em articulação com os presidentes de Junta de Freguesia, procede à verificação das necessidades mais urgentes, tanto humanas como relativas ao bem-estar animal", anunciou a Câmara do Sabugal numa nota enviada à agência Lusa.

Os técnicos municipais estão também a promover um trabalho "de identificação e enquadramento" das áreas ardidas, com o objetivo de "apoiar e implementar medidas de recuperação/minimização de prejuízos, em conjugação com as medidas que o Governo vier a decretar".

Leia Também: Declaração de calamidade? "Assunto não é pacífico. Temos de analisar"

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