A Câmara da Lousã afirmou hoje que "não é aconselhável que os cidadãos se desloquem individualmente à serra com o intuito de alimentar os animais", considerando que esta prática "representa riscos ambientais e pode colocar em perigo a segurança dos visitantes, devido à instabilidade do terreno após os incêndios".
Ao mesmo tempo, aquele município do distrito de Coimbra disse que está em curso a definição de uma estratégia de alimentação de veados e corços, feito pela Agência para o Desenvolvimento da Serra da Lousã, em parceria com a Câmara Municipal.
Aquela agência está "a realizar um levantamento das áreas onde se registam populações de veados e outros ungulados silvestres".
Ao mesmo tempo, está a ser definida uma estratégia de alimentação suplementar sustentável, a aplicar em zonas específicas da serra, acrescentou a autarquia.
O trabalho, feito em parceria com diversas instituições, pretende reduzir possíveis impactos em zonas habitadas, promover a dispersão natural dos animais para áreas não afetas e assegurar a sustentabilidade ecológica das populações.
A Serra da Lousã foi afetada por um grande incêndio, que deflagrou há uma semana, onde terão ardido 3.500 hectares.
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