Frente de fogo de Teixeira, em Seia, progride em direção à Covilhã

A frente de fogo de Teixeira, do incêndio no concelho de Seia, passou as Pedras Lavradas, no Parque Natural da Serra da Estrela, e progride "com grande violência" na direção da freguesia da Erada, na Covilhã, informou a autarquia.

Incêndio, Sernancelhe

© Getty Images

Lusa
17/08/2025 18:35 ‧ há 1 hora por Lusa

País

Incêndios

Numa nota publicada às 17h30, na rede social Facebook, o município da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, refere que a frente de fogo de Teixeira passou as Pedras Lavradas, "estando a progredir com grande violência na direção da anexa de Trigas, freguesia da Erada".

 

A autarquia informa ainda que está a proceder ao confinamento da localidade de Trigais e ao corte da Estrada Nacional (EN) 230, entre a Erada e a anexa de Trigais.

Ainda segundo o município, a frente de fogo de Meãs (concelho da Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra) "está a progredir em direção a São Jorge da Beira".

Assim, a Câmara da Covilhã pede à população a "máxima cautela" e que "evite circular nas vias rodoviárias" daquelas zonas.

Na sexta-feira, a Câmara da Covilhã ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, para criar todas as condições necessárias e dispor de todos os mecanismos de apoio às operações de socorro para o combate ao fogo que se alastrou nessa manhã do concelho de Arganil para a zona de Sobral de São Miguel e de São Jorge da Beira.

O incêndio que começou na madrugada de quarta-feira, em Piódão (Arganil), estendeu-se, depois, aos concelhos de Oliveira do Hospital e Pampilhosa da Serra, também do distrito de Coimbra, bem como a Seia (Guarda) e Covilhã (Castelo Branco).

Pelas 18:30, de acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, combatiam o incêndio de Arganil um total de 937 operacionais, apoiados por 315 viaturas e dez meios aéreos.

Portugal continental tem sido afetado por múltiplos incêndios rurais desde julho, sobretudo nas regiões Norte e Centro, num contexto de temperaturas elevadas que motivou a declaração do estado de alerta, em vigor até domingo.

Os fogos provocaram um morto e vários feridos, na maioria sem gravidade, e destruíram total ou parcialmente casas de primeira e segunda habitação, bem como explorações agrícolas e pecuárias e área florestal.

Portugal ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil, ao abrigo do qual deverão chegar, na segunda-feira,  dois aviões Fire Boss para reforço do combate aos incêndios.

Segundo dados oficiais provisórios, até 16 de agosto arderam 139 mil hectares no país, 17 vezes mais do que no mesmo período de 2024. Quase metade desta área foi consumida em apenas dois dias desta semana.

Leia Também: Covilhã ativa Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil

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