O comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, Nuno Barbosa, indicou à agência Lusa que o corpo foi localizado às 15h21 locais (mais uma hora em Lisboa) por um mergulhador e foi retirado da água pelas 16h10 locais.
O corpo foi posteriormente transportado para a morgue do hospital de Ponta Delegada, para ser autopsiado.
Nuno Barbosa relatou que o cadáver estava submerso "em cima de uma 'almofada' de algas" marinhas.
O homem foi dado como desaparecido pelas 15h40 locais (mais uma hora em Lisboa) de quinta-feira, depois de mergulhar na lagoa das Sete Cidades, onde se encontrava com um grupo de amigos.
Nas buscas, realizadas entre quinta-feira e hoje, foram empenhadas equipas de mergulhadores, usados drones na vigilância das margens, motas de salvamento, uma embarcação com uma sonda para "varrer o fundo" da lagoa e um drone submersível da Universidade dos Açores (que costuma ser usado para investigação científica no mar).
Hoje, estiveram no local 12 operacionais e mergulhadores das corporações de bombeiros voluntários de Ponta Delgada, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo e elementos da PSP.
Na quinta-feira, o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada, Fernando Infante, referiu à Lusa que o homem, residente na ilha de São Miguel, estava no local com um grupo de amigos e desapareceu quando navegava numa embarcação vulgarmente designada por "gaivota" e decidiu mergulhar.
Os utilizadores das embarcações de recreio disponibilizadas no local "têm de andar com colete salva-vidas, que é obrigatório", mas, "ao que parece, o senhor retirou-o para dar o mergulho", indicou.
Segundo o Plano de Ordenamento da Bacia Hidrográfica da Lagoa das Sete Cidades, "a área de recreio balnear - praia, devidamente delimitada e sinalizada, deve ser a única localização onde é permitida a prática de natação e banhos".
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