Montenegro participou em reunião com Zelensky: "Atingiremos paz justa"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, participou na 'Coligação dos Dispostos' para preparar a reunião com Donald Trump e mostrou-se convicto que será possível chegar a "uma paz justa e duradoura".

luís montenegro

© NICOLAS TUCAT/AFP via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
17/08/2025 17:49 ‧ há 2 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

País

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, foi um dos líderes europeus que esteve este domingo reunido por videoconferência com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para preparar o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na próxima segunda-feira.

 

Após a reunião, o governante português mostrou-se convicto que "atingiremos uma paz justa e duradoura".

"Participei na videoconferência da 'Coalition of the Willing', que juntou hoje vários líderes mundiais, com vista a preparar a reunião entre os Estados Unidos, a Coligação e a Ucrânia", começou por referir Montenegro, numa publicação na rede social X, referindo-se à chamada 'Coligação dos Dispostos'. 

"Passo a passo, atingiremos uma paz justa e duradoura", acrescentou o primeiro-ministro.

Esta reunião, sublinhe-se, teve como objetivo preparar o encontro com Donald Trump, em Washington. O encontro, que decorrerá na Casa Branca, foi convocado após a cimeira entre o líder norte-americano e o homólogo russo, Vladimir Putin, no Alasca, que terminou sem um acordo de cessar-fogo na Ucrânia, como pretendia Donald Trump.

Também na rede social X, o presidente ucraniano afirmou que a reunião "foi muito útil" e que "existe um claro apoio à independência e soberania da Ucrânia"

"Todos concordam que as fronteiras não devem ser alteradas à força. Todos apoiam que as questões-chave devem ser resolvidas com a participação da Ucrânia num formato trilateral – Ucrânia, EUA e o chefe russo", acrescentou.

No encontro de sexta-feira com Trump, segundo o meio de comunicação social norte-americano Axios, Putin manifestou-se disponível para interromper as operações militares nas regiões de Zaporíjia e Kherson em troca da retirada total das tropas ucranianas do Donbass. 

Já este domingo, o enviado especial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, disse que Putin concordou que sejam dadas à Ucrânia garantias de segurança semelhantes ao mandato de defesa coletiva da NATO.

"Conseguimos obter a seguinte concessão: que os Estados Unidos poderiam oferecer proteção semelhante à do artigo 5.º, que é uma das verdadeiras razões pelas quais a Ucrânia quer entrar na NATO", disse Steve Witkoff no programa 'State of the Union' da CNN.

Na sua nota, nas redes sociais, Zelensky considerou ser uma "decisão histórica" o facto de os Estados Unidos estarem "prontos para participar nas garantias de segurança para a Ucrânia" e sublinhou que as garantias devem oferecer "proteção em terra, no ar e no mar, e devem ser desenvolvidas com a participação da Europa".

Além de Zelensky, vão participar na reunião de segunda-feira vários líderes europeus, incluindo o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, o presidente finlandês, Alexander Stubb, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o líder da aliança transatlântica NATO, Mark Rutte.

Leia Também: Cessar-fogo? "Rússia ainda não determinou quando vai pôr fim à matança"

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