Autarca de Aguiar da Beira fala em "situação crítica" em Gradiz e Granjal

O presidente da Câmara de Aguiar da Beira, Virgílio Cunha, disse hoje que se vivem duas situações "muito críticas" em Gradiz e Granjal, antevendo uma tarde "muito difícil" devido às condições climatéricas e à propagação do fogo.

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© Emilio Fraile/Europa Press via Getty Images

Lusa
14/08/2025 14:22 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Incêndios

"Neste momento, temos duas situações muito críticas em Gradiz [Aguiar da Beira] e em Granjal [Sernancelhe]. A situação é muito complicada. Já pedimos reforços e mais meios aéreos", afirmou Virgílio Cunha à agência Lusa.

 

O autarca, que pelas 13:20 estava no terreno, explicou que a situação é "muito crítica" e que os meios aéreos fizeram "uma ou duas descargas intermitentes".

"Se não houver uma continuidade [de descargas pelos meios aéreos] a situação torna-se mais complicada", anteviu.

Para já, Virgílio Cunha não quis adiantar pormenores sobre a área já ardida no concelho devido ao incêndio que começou no sábado em Trancoso e se alastrou depois ao concelho de Aguiar da Beira, também no distrito da Guarda, ou se houve casas de primeira habitação afetadas pelo fogo.

"Não posso avançar com esses dados ou com dados sobre os prejuízos ocorridos. Estamos neste momento focados no combate às chamas e a tentar circunscrever o incêndio", realçou.

O presidente da Câmara de Aguiar da Beira salientou ainda que, a avaliar pelas condições climatéricas que se fazem sentir no terreno e pela propagação do fogo, "prevê-se uma tarde muito difícil".

Além deste incêndio que começou no município de Trancoso, o concelho de Aguiar da Beira está também a ser afetado pelo fogo que chegou através de Sátão (Viseu), que deflagrou na madrugada de quarta-feira.

O EFFIS, que se baseia em imagens de satélite do programa europeu Copernicus, precisa que a área ardida do incêndio que começou em Trancoso e alastrou para os concelhos de Fornos de Algodres, Aguiar da Beira e Celorico da Beira totalizava na quarta-feira 13.741 hectares.

O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) também já revelou que, desde 01 de janeiro, arderam em Portugal continental 63.247 hectares, metade dos quais nas últimas três semanas.

A área ardida este ano é nove vezes maior do que no mesmo período do ano passado e a segunda maior desde 2017.

Portugal está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 02 de agosto e até ao final do dia de sexta-feira.

Leia Também: Incêndio de Sátão chega a Sernancelhe e Aguiar da Beira

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