"Segurança a preços baixos deve acender luz vermelha"
Rogério Alves, presidente da Associação das Empresas de Segurança, faz um balanço, em entrevista ao Jornal de Notícias, da lei para a segurança privada, que entrou em vigor há um ano, e revelou que ainda existem ?arestas para limar?, como a fiscalização às empresas para combater o crime organizado.
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País Rogério Alves
“Quando uma entidade pública ou privada contrata serviços de segurança a preços demasiado baixos, que manifestamente não são suficientes para cobrirem os custos elementares, em particular o fator trabalho, então há aí um indício de que podemos ter uma expectativa de comportamento ilegal? Isto deve acender uma luz vermelha”, afirmou Rogério Alves à edição deste sábado do Jornal de Notícias.
O presidente da Associação das Empresas de Segurança faz referência a contratações que sugerem, ou “quase anunciam”, ilegalidade.
Neste sentido, para o responsável, é premente que se encontre “uma legislação adequada” e a “fiscalização contínua e integrada por parte das autoridades”, responsabilizando também quem contrata.
Rogério Alves lamenta que se faça uma constante associação entre o crime organizado e a segurança privada, relembrando que é uma “área onde trabalham mais de 30 mil pessoas, em que a generalidade das empresas que são sérias, cumprem a lei”, e refere que o “grande combate” da associação é “deixar o setor só com a parte sã”.
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