Luís Montenegro chegou antes das 19h30, com a mulher e os dois filhos, ao hotel no centro de Lisboa onde a AD concentrou a sua noite eleitoral.
"Vamos ter muitas oportunidades para falar, [estou] confiante também", afirmou.
Questionado se teve responsabilidades no aumento da abstenção, o também primeiro-ministro disse desconhecer se esta "aumentou ou não".
À pergunta se já escreveu algum discurso -- de derrota ou vitória -, afirmou que ainda não tem qualquer intervenção escrita.
"Deixem-me só passar se faz favor", pediu, antes de avançar para o elevador que o levou ao 12.º andar onde os principais dirigentes da AD vão acompanhar a noite eleitoral.
Nas legislativas anteriores, a 10 de março de 2024, a taxa de abstenção situou-se nos 40,16%, a mais baixa desde 2005, quando ficou nos 35,74%, quando José Sócrates alcançou a primeira maioria absoluta do PS.
As projeções das televisões para a abstenção nas eleições legislativas de hoje indicam que deverá situar-se entre os 34,7% e os 47,7%.
Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar nestas eleições 10,8 milhões de eleitores.
No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais, 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa.
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