"Todos aqueles eleitores, muitos indecisos, muitos que costumam votar no centro, entre o PS e o PSD, alguns que votaram na AD há um ano e que estão envergonhados com o comportamento de quem apoiaram, podem olhar para o Partido Socialista como um partido em quem se possa confiar", apelou Pedro Nuno Santos num discurso no último dia de campanha, no tradicional almoço da Trindade, em Lisboa.
O secretário-geral do PS falou diretamente para esses eleitores e insistiu na ideia da "mudança segura, com estabilidade, que respeita a transparência e a ética da política".
"E muitos desses portugueses que vão votando entre o PS e o PSD, também há uma coisa que eu sei que não querem. Não querem um governo radical da AD com a Iniciativa Liberal", apontou.
Apesar de todos os problemas, segundo Pedro Nuno Santo, é o "estado social que protege e que dá garantias à esmagadora maioria do povo português", com o SNS, escola pública ou o sistema público de pensões, avisando que estas conquistas podiam estar em causa com um Governo AD/IL.
"E quem não quiser ser surpreendido na segunda-feira com um Governo destes, com um Governo que seria sempre radical na sua relação com o estado social e com a nossa forma de viver e de nos organizarmos, quem não quer acordar com um governo destes, só tem mesmo uma alternativa: é votar no PS", apelou.
Este tradicional almoço, ao qual se segue a descida do Chiado, segundo números do partido, esgotou a lotação de 400 pessoas e tem entre os presentes o ex-presidente do parlamento Ferro Rodrigues, o antigo comissário europeu António Vitorino ou o histórico Manuel Alegre.
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