Chega está "obviamente disponível" para falar com AD. PS? "Não queremos"

O líder parlamentar do Chega, Pedro Pinto, disse hoje que o partido está disponível para diálogos com outas forças políticas após as eleições legislativas de domingo, nomeadamente com a AD, mas não com Luís Montenegro.

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Lusa
16/05/2025 13:34 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

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"Não é para qualquer entendimento e muito menos a todo custo, o Chega nunca foi assim. O Chega é um partido responsável, estamos sempre disponíveis para falar, depende do que é que os portugueses vão decidir e o que nos vão dar no próximo domingo", afirmou o cabeça de lista por Faro.

 

Pedro Pinto defendeu que "é para o interesse de todos os portugueses que todos os partidos possam conversar, pelo menos os partidos do mesmo espetro político". 

"Nós não queremos conversar com o Partido Socialista. Com a AD estamos obviamente disponíveis a conversar", mas sem Luís Montenegro, indicou o deputado, rematando: "Com Luís Montenegro estamos falados".

Pedro Pinto falava aos jornalistas no arranque de uma visita ao Mercado do Livramento, em Setúbal, que contou com mais de uma centena de apoiantes, mas na qual não esteve André Ventura. Por questões de saúde, o líder do Chega vai falhar o encerramento da campanha, mas fez uma videochamada com alguns dirigentes no final desta iniciativa.

Na altura, Pedro Pinto foi questionado sobre a manchete do Expresso segundo a qual o Presidente da República está disposto a adiar a nomeação do primeiro-ministro para dar tempo aos partidos para negociarem um programa de governo que passe no parlamento.

"É perfeitamente normal e é razoável o que diz o Presidente da República, porque também quer dar estabilidade ao país, e nós também queremos. Aliás, o garante da estabilidade nesta campanha eleitoral, o garante da estabilidade do país, é o Chega, por isso é que concentrar os votos no Chega é o mais importante, porque já se viu que quer o PSD, quer o Partido Socialista, não dão estabilidade ao país", defendeu o líder parlamentar do Chega.

Pedro Pinto deixou também um derradeiro apelo ao voto neste que é o último dia da campanha para as eleições legislativas de domingo.

"Há três partidos que podem ganhar as eleições, a AD, o PS e o Chega. E nós temos que votar no Chega, não podemos andar a desperdiçar votos noutros partidos pequenos, noutros partidos que não vão eleger", sustentou.

Questionado sobre o estado de saúde do líder do partido, Pedro Pinto disse que André Ventura "está a recuperar bem" e "está forte, está em recuperação" e antecipou que estará presente na noite eleitoral.

"O partido não fica frágil porque André Ventura continua a liderar o partido. O André Ventura continua com a sua força a dar-nos as suas indicações e nós também somos o rosto do partido. Agora, obviamente que quem manda é o líder, e ele é o nosso líder, e é ele que nós seguimos. Não é uma questão de fragilidade, acho que o Chega está a dar até o contrário, está a dar uma prova que continuamos na rua sem André Ventura", defendeu.

O líder parlamentar mostrou-se também convicto de que o Chega terá "um grande resultado" e vai ser "a grande surpresa destas eleições".

Também em declarações aos jornalistas durante esta iniciativa, a cabeça de lista do Chega por Setúbal deixou um apelo ao voto, dirigido principalmente às mulheres e aos jovens, dizendo acreditar que é possível "vencer verdadeiramente PS e PSD com o voto no Chega".

Rita Matias indicou que a meta para este distrito é "vencer, derrotar o PS, derrotar o comunismo, derrotar o BE".

"A nossa meta é derrotar a extrema-esquerda aqui no seu bastião", acrescentou a líder da juventude Chega.

Nas últimas eleições legislativas, no ano passado, o Chega foi o segundo partido mais votado neste círculo, e elegeu quatro deputados.

[Notícia atualizada às 14h05]

Leia Também: Ventura reaparece na campanha em videochamada com dirigentes

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