A banca é um negócio que "durante décadas não mudou e de repente teve uma mudança com a digitalização que levou, através da banca móvel, a alteração comportamental dos clientes", recordou Pedro Castro e Almeida, num painel na conferência Banking on Change, organizada pelo ECO em Lisboa.
Após a digitalização, surge agora uma "segunda revolução que vai mudar muito o negócio da banca e a relação que tem com os clientes", que é a IA.
"Há enormes oportunidades em termos da estratégia do banco, a relação dos bancos com clientes, alteração de comportamento com clientes", salientou o líder do Santander, apontando que a IA pode ser vista por alguns como uma ameaça, mas neste negócio é um "serviço completamente diferente que se pode dar aos clientes".
No entanto, Pedro Castro e Almeida assumiu que tem dúvidas sobre a poupança de custos que a IA pode trazer, porque "tem de haver investimento em tecnologia e novos perfis" de trabalhadores para lidar com isso, apontou.
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