Moedas quer ter pelo menos uma empresa japonesa na Fábrica de Unicórnios

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa está em Osaka, onde apresentou a Fábrica de Unicórnios, e confessa que quer ter pelo menos uma empresa japonesa neste projeto, apontando que a biotecnologia é uma área que o Japão tem interesse.

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© Luis Boza/NurPhoto via Getty Images

Lusa
06/05/2025 06:35 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Carlos Moedas

Carlos Moedas marcou presença na segunda-feira no Dia Nacional de Portugal na Expo 2025 Osaka, data em que também foi assinalado o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que contou com concertos de Dino D'Santiago e do tributo a Amália Rodrigues (que foi a artista convidada há 55 anos na exposição mundial da mesma cidade) pela voz dos fadistas Ana Moura, Camané e Ricardo Ribeiro.

 

À margem do evento, o presidente da Câmara de Lisboa contou que esteve em Tóquio onde apresentou "o projeto da Fábrica de Unicórnios" e "aquilo que é hoje uma das cidades mais importantes na Europa, que é Lisboa", relatou.

O objetivo foi apresentar o que foi a capital europeia da inovação de Lisboa e trazer "empresas da área da tecnologia para a nossa Fábrica de Unicórnios" para a capital portuguesa, explicou o autarca.

Na segunda-feira, Carlos Moedas reuniu-se com o presidente da câmara de Osaka, o qual transmitiu também estar muito interessado em trazer essas empresas para Lisboa.

"Estamos aqui numa missão económica, num país que tem uma economia que é um potentado mundial, nesta que é a terceira cidade [do país], Osaka, com oito milhões de habitantes, a vender aquilo que é um projeto de Lisboa, um projeto na área da inovação, da cultura, da tecnologia, mas também no cuidar das pessoas e os projetos sociais que Lisboa hoje tem", prosseguiu.

Estes últimos "interessam a uma sociedade japonesa que está muito envelhecida e que precisa exatamente desse lado social nos seus projetos de cidade", apontou.

Carlos Moedas salientou que investiu "muito durante estes anos em ter 14 unicórnios em Lisboa", os quais vêm de todo o mundo.

"Infelizmente ainda não temos nenhum aqui do Japão, gostava de ver uma dessas empresas grandes da tecnologia que estivessem na nossa cidade Lisboa, aliás, convidei tanto em Tóquio aquelas empresas com que estive, mas também aqui o presidente da câmara de Osaka [para] ter pelo menos uma empresa japonesa na nossa Fábrica de Unicórnios no nosso programa e crescimento de empresas que hoje é reconhecido a nível da Europa", disse.

Portanto, "espero pelo menos levar uma dessas empresas para Lisboa, isso já seria uma grande vitória", sublinhou o autarca.

"Aquilo que vim aqui também foi atrair alguns setores, nós hoje temos um setor fortíssimo na nossa Fábrica de Unicórnios que tem a ver com a biotecnologia", área que os japoneses também estão interessados, referiu.

Entretanto, "vamos levar Osaka a Lisboa com um ciclo de cinema japonês no cinema São Jorge, vamos levar muitas das atividades que aqui visitámos também a Lisboa para que tenhamos esta conexão Osaka-Lisboa, Tóquio-Lisboa, é isso que nós estamos a fazer", rematou.

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