Hospital confirma: "Lotação" obrigou a deixar corpo fora de frigorífico
Em causa está o Hospital de Portimão, que, devido à sobrelotação das arcas frigoríficas não terão conseguido acondicionar o corpo de um homem, de 80 anos, no local destinado. a tal. A família diz que este estava "irreconhecível".
© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images
País Portimão
O Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Algarve (ULSALG) confirmou esta sexta-feira, ao Notícias ao Minuto, que foi a falta de espaço o motivo pelo qual o corpo de um utente, de 80 anos, ficou dois dias fora das arcas frigoríficas destinadas a tal, no Hospital de Portimão, distrito de Faro.
"Confirma-se que o corpo do utente ficou na sala de autópsias, com os equipamentos de ar condicionado ligados para refrigerar a sala, devido à lotação das arcas frigoríficas ocorrida durante o fim-de-semana", lê-se no comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, após um pedido de esclarecimentos na sequência da notícia avançada pela SIC Notícias.
Em causa está o caso de um idoso que estava internado na unidade hospitalar, mas acabou por morrer devido a uma doença terminal. Devido à falta de espaço no local, que terá seis câmaras frigoríficas, o corpo passou o fim de semana nesta sala de autópsias.
O homem morreu na sexta-feira, mas o corpo foi entregue à funerária na segunda-feira, e a família explicou à emissora que o familiar "estava irreconhecível".
"A resposta foi que não havia espaço. E o corpo do meu pai degradou-se mais depressa devido à doença dele", explicou a filha.
Os familiares escreveram no Livro de Reclamações, mas disseram que não iriam apresentar queixa, referindo que denunciaram o caso por forma a chamar a deixar o alerta para eventuais situações.
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