Contactada pela agência Lusa, fonte da PJ indicou que foi chamada ao local para fazer uma avaliação do cenário do incêndio, que destruiu três casas e provocou danos numa quarta.
"Vamos fazer a avaliação do cenário para tentar perceber se há indícios de crime", afirmou a mesma fonte.
O incêndio ocorreu no empreendimento Muda Reserve, que se encontra em construção junto da localidade de Muda, no concelho alentejano de Grândola, divulgou a empresa promotora, a Vanguard Properties.
Em comunicado enviado à Lusa, a empresa disse ter sido "surpreendida esta madrugada por um incêndio na obra em curso na Muda", na União de Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra.
A empresa alegou que existem "suspeitas" de que o fogo tenha tido "origem criminosa".
"A Polícia Judiciária e a GNR estiveram no local e estão neste momento a investigar as suas causas", estando a empresa "a prestar toda a colaboração às autoridades" policiais, explicou.
Segundo fonte do Comando Sub-Regional do Alentejo Litoral, o alerta para o incêndio foi dado aos bombeiros às 04h14, sendo que, às 07h08, o fogo já se encontrava em fase de rescaldo.
O empreendimento turístico Muda Reserve, que a Vanguard Properties está a construir, envolve um investimento de cerca de 200 milhões de euros.
O projeto prevê a construção de 175 moradias de diferentes tipologias, com áreas de serviço, comércio e desportivas, indicou à Lusa fonte da empresa.
A 1.ª pedra deste investimento foi lançada em 2017, numa cerimónia presidida pelo presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes.
A fonte da Vanguard Properties contactada hoje pela Lusa indicou que a fase de construção das moradias arrancou em 2023, encontrando-se a decorrer.
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