"O voto é um dever e um direito conquistado que permite expressarmos o nosso compromisso com o bem comum. Portanto, não deve ser visto como um hábito ou motivado pelo desânimo, descrédito ou animosidade, mas deve ser livre, consciente, responsável e com um horizonte de esperança", defendeu hoje aquele órgão dependente da Conferência Episcopal Portuguesa numa nota intitulada "Um voto pelo país que queremos".
Para a CNJP, liderada pelo juiz Pedro Vaz Patto, o apelo ao voto de todos justifica-se "uma vez que a passividade e a abstenção em nada contribuem para a construção de um futuro melhor.
"Este é o tempo propício para desenhar soluções e abrir caminhos com visão de longo prazo que coloquem o bem comum e a dignidade da pessoa humana no centro das preocupações, olhando com particular atenção para os mais vulneráveis", acrescenta a nota.
No documento, é também defendido que este é "também o tempo propício para recusar políticas assentes em discriminação e divisão e defender a existência de uma sociedade aberta e pluralista".
A Comissão Nacional Justiça e Paz manifesta ainda o desejo de que "o dia 10 de março abra caminho para uma sociedade coesa, desenvolvida, de justiça e de paz".
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