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Grávida com hemorragia transportada a três hospitais até ser atendida

Até ser atendida no hospital de Cascais passaram cerca de quatro horas.

Grávida com hemorragia transportada a três hospitais até ser atendida
Notícias ao Minuto

11:19 - 04/02/24 por Notícias ao Minuto

País Bombeiros

Um mulher de 29 anos, que estava grávida de cinco semanas, com sinais de aborto espontâneo, foi recusada em dois hospitais - do Barreiro e Santa Maria, em Lisboa -, devido a perturbações no serviço de obstetrícia. Até ser atendida no Hospital de Cascais passaram cerca de quatro horas.

Foi o comandante da corporação de Bombeiros Voluntários do Sul e Sueste quem confirmou as informações ao Notícias ao Minuto, dando ainda conta que o caso remonta a quinta-feira, quando "foram acionados para uma situação de emergência de uma mulher grávida que estava a ter hemorragia, podendo ser um aborto espontâneo" através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, por volta das 17 horas.

A mulher foi transportada pela corporação para a Urgência de Obstetrícia do Hospital do Barreiro, que se encontrava encerrada. "A médica recusou-se a recebê-la", adiantou o comandante.

Passado algum tempo de a paciente estar no hospital, os bombeiros voltaram a ser acionados através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, encaminhando a doente para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

À chegada àquela unidade hospitalar, depararam-se novamente com o Serviço de Urgência de Obstetrícia fechado, "em obras". De acordo com o comandante, "foi o CODU quem foi dando as indicações", não entendendo como aconteceu esta falha de comunicação.

Por fim, receberam indicações para que a mulher fosse transportada ao Hospital de Cascais, acabando por dar entrada no Serviço de Urgência de Obstetrícia perto das 21 horas, cerca de quatro horas depois do alerta inicial.

O Notícias ao Minuto tentou contactou o Hospital de Cascais e o INEM para confirmar o caso e obter mais informações mas ainda não obteve respostas.

De notar que a notícia foi inicialmente avançada pelo Correio da Manhã, no sábado, que revelou que uma grávida com uma hemorragia esperou quatro horas por assistência médica.

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