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Costa irá responder quando receber carta da plataforma das polícias

O primeiro-ministro, António Costa, irá responder à carta dos sindicatos e associações das forças de segurança se e quando a receber, disse à Lusa fonte do seu gabinete.

Costa irá responder quando receber carta da plataforma das polícias
Notícias ao Minuto

19:14 - 03/02/24 por Lusa

País Polícia

"O gabinete do primeiro-ministro não recebeu a carta referida no comunicado. Quando a carta chegar, merecerá a devida análise e a resposta do primeiro-ministro", disse à Lusa a assessoria de António Costa.

A plataforma que congrega sindicatos e associações das forças de segurança anunciou hoje ter escrito ao primeiro-ministro sobre a "situação limite" dos profissionais que representa, alertando para um eventual "extremar posições" perante a "ausência de resposta" do Governo.

Em ofício datado de hoje e enviado na sexta-feira, a Plataforma dos Sindicatos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Associações da Guarda Nacional Republicana (GNR) transmite a António Costa que "os polícias chegaram ao limite, podendo desesperadamente extremar posições, como as que estão a desenvolver-se por todo o país".

Manifestando "preocupação (...) quanto ao que poderá provir daqui em diante", a plataforma, que, até aqui, "conseguiu manter a ação reivindicativa dentro dos limites da lei", realça agora que "não tem condições de enquadrar" todas as formas de protesto, antecipando que estas "atingirão proporções indesejáveis".

A plataforma lamenta a "falta de disponibilidade" do primeiro-ministro para reunir e justifica assim a "necessidade de alargar e amplificar os motivos" do "descontentamento".

"É imprescindível e urgente uma responsável atuação por parte do Governo", urge a plataforma, que congrega 11 sindicatos da PSP e associações da GNR.

Os elementos da PSP e da GNR exigem um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária, estando há mais de três semanas em protestos que começaram com um agente da PSP a pernoitar em frente à Assembleia da República, em Lisboa, e que depois se alargaram a todo o país.

Leia Também: Forças de segurança podem "extremar posições" se Governo nada fizer

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